Era mais um dia comum na movimentada Zona Norte de Manaus, até que o barulho de um motor cortou o ar — e depois, o silêncio. Um adolescente de apenas 17 anos, cheio de sonhos e daquela coragem típica da juventude, não sobreviveu a uma manobra arriscada que deu errado. A moto, que minutos antes era sinônimo de liberdade, virou o cenário de uma tragédia.
Por volta das 18h desta quarta-feira (24), testemunhas relataram que o jovem tentava empinar a motocicleta em uma via pública quando perdeu o controle do veículo. O impacto foi tão violento que, mesmo com o socorro imediato, não houve tempo. O Samu chegou rapidamente, mas já era tarde — o adolescente não resistiu aos ferimentos.
Um alerta que vem tarde demais
Você já viu aqueles vídeos nas redes sociais, né? Motos voando (quase literalmente), gente aplaudindo, adrenalina pura. Só que a realidade, quando as coisas dão errado, é bem diferente do que mostram nas telas. O caso desse jovem em Manaus é mais um daqueles que faz a gente pensar: "Será que vale a pena arriscar tudo por alguns segundos de emoção?"
Os bombeiros que atenderam a ocorrência disseram que o garoto não usava capacete — detalhe que poderia ter mudado tudo. "A gente sempre fala, mas parece que só aprendem quando acontece uma desgraça dessas", comentou um dos socorristas, com a voz carregada daquela frustração de quem já viu cenas parecidas demais.
O que dizem as autoridades
A Delegacia de Trânsito já abriu investigação para apurar os detalhes do acidente. Enquanto isso, a família do adolescente — que preferiu não se identificar — tenta digerir a perda inesperada. Vizinhos contam que ele era "um bom menino", cheio de planos, mas que, como tantos outros jovens, subestimou os perigos da pilotagem irresponsável.
E aí, fica a pergunta: quantas vidas precisam ser perdidas antes que a gente leve a sério os perigos de empinar motos nas ruas? Em Manaus só este ano, já foram mais de 15 mortes em acidentes envolvendo manobras radicais. Números que doem, mas que parecem não ser suficientes para alguns.
O corpo do adolescente foi encaminhado ao IML, enquanto a motocicleta — agora um amontoado de metal retorcido — serve como triste lembrete do que acontece quando a adrenalina supera o bom senso.
