Tragédia na BR-393: Acidente em Volta Redonda deixa feridos e trânsito caótico
Acidente na BR-393 paralisa trânsito em Volta Redonda

Não bastasse o calor de rachar o asfalto, a BR-393 virou palco de um daqueles dias que todo motorista teme. Por volta das 10h desta sexta-feira (18), um caminhão carregado — sabe-se lá com o quê — resolveu dar um abraço nada amigável num carro de passeio, perto do trevo de Volta Redonda.

Testemunhas contam que foi rápido: um barulho seco, metal contra metal, e pronto. O que era pra ser mais uma manhã normal virou confusão. Dois feridos — nada grave, graças a Deus —, mas o suficiente pra botar o trânsito no breque por horas.

O caos que se seguiu

Imagine só: caminhões empacados, motoristas xingando (uns mais que outros), e aquela sensação de "aqui não vai sair tão cedo". A Polícia Rodoviária chegou rápido, mas rápido mesmo foi o engarrafamento — em 20 minutos, a fila já beirava os 5 km.

  • Primeira hora: socorro aos feridos
  • Segunda hora: tentativa desesperada de desviar o tráfego
  • Terceira hora: todo mundo já sabia que ia chegar atrasado

E olha que ironia: justo num trecho que já é conhecido pelos "quase acidentes" diários. Quem trafega ali sabe — é cada fechada que dá pra fazer um catálogo.

E agora, José?

Enquanto os guinchos faziam seu trabalho — lento, como sempre —, o pessoal no local ficou se perguntando: quando é que vão melhorar essa rodovia? Todo mundo reclama, todo mundo sabe do perigo, mas parece que só lembram quando a tragédia bate à porta.

Por falar nisso, o motorista do caminhão — um senhor de 54 anos, segundo soubemos — saiu ileso. Sorte? Experiência? Ninguém sabe ao certo. Já o condutor do carro, um rapaz de 28, foi levado pro hospital com escoriações. Nada que uns pontos e repouso não resolvam.

"Foi tudo tão rápido...", disse uma testemunha que preferiu não se identificar. "Um segundo tá tudo normal, no outro tá todo mundo buzinando e gritando."

Às 15h, a pista finalmente foi liberada. Mas o estrago já estava feito: compromissos perdidos, prazos estourados, e aquela velha lição que a gente sempre esquece — no trânsito, como na vida, um segundo de distração pode custar caro.