
Era pra ser mais uma manhã comum no centro de Juiz de Fora, mas o barulho estridente de metal contra metal mudou tudo. Dois ônibus — um da linha 510 e outro fretado — se engavetaram perto da Praça Antônio Carlos por volta das 8h30 desta quarta-feira (23). A cena? Pura bagunça.
O estrago: O para-brisa do coletivo municipal estilhaçado, a lateral do fretado amassada como papel de embrulho. Felizmente — e isso é o que importa — só sustos e pequenos ferimentos entre passageiros. "Parecia filme de ação, mas sem explosões", contou um motoboy que presenciou tudo.
O caos que se seguiu
Com as vias principais interditadas, o centro virou um quebra-cabeça sem solução:
- Motoristas fazendo retornos proibidos como se fossem sugestões
- Pedestres atravessando no meio dos carros, desesperados
- Até as bicicletas do sistema de compartilhamento ficaram presas no gargalo
O pessoal da CET teve trabalho dobrado. "É aquela história: quando um espirra, outro pega pneumonia", brincou um agente, suando a camisa para organizar o fluxo.
Efeito dominó
Quem achou que o problema ficaria restrito ao local do acidente se enganou feio. O reflexo chegou a:
- Avenida Rio Branco — filas até o viaduto
- Rua Halfeld — trânsito parado como em dia de chuva forte
- Bairros adjacentes — com motoristas alternativos criando rotas "criativas"
Detalhe curioso: Até o aplicativo de trânsito preferido dos juiz-foranos ficou vermelho como pimenta madura em toda a região central.
Enquanto os peritos faziam seu trabalho, a galera no Twitter não perdoou: "Mais um dia normal na terra do pão de queijo e dos engarrafamentos criativos". A Prefeitura prometeu apurar as causas — porque, convenhamos, ninguém acredita em "freio que falhou sozinho".
Agora é torcer para que, da próxima vez, os motoristas lembrem que ônibus não é bumper car. A cidade agradece.