Acidente Grave em Passos: Criança de 11 Anos ao Volante Deixa 7 Feridos — Polícia Civil Investiga Caso
Acidente em Passos: criança de 11 anos dirigia e deixa 7 feridos

Imagine o barulho de metal se contorcendo, o vidro estilhaçando e depois… silêncio. Foi mais ou menos assim que a tarde de segunda-feira (8) terminou de forma abrupta e violenta na MG-050, em Passos, no Sul de Minas. Sete pessoas, de repente, viram suas vidas viradas de cabeça para baixo.

E o detalhe que deixa todo mundo de cabelo em pé: uma das pessoas ao volante dos carros envolvidos na batida tinha apenas 11 anos de idade. Sim, você leu direito. Onze anos.

O Que a Polícia Sabe Até Agora?

De acordo com os investigadores da Polícia Civil, que correm contra o tempo para desvendar essa trama, o acidente foi uma colisão frontal. Dois carros, um Fiat Mobi e um Renault Sandero, se encontraram da pior maneira possível naquela rodovia. A força do impacto foi tanta que os veículos ficaram praticamente irreconhecíveis.

O mais surreal — e é aqui que a história ganha um contorno de absurdo — é que o Fiat Mobi era pilotado pelo menino. A polícia ainda está tentando descobrir, veja bem, como e por que uma criança dessa idade estava com as mãos no volante. Os adultos responsáveis por ela já estão sendo devidamente… digamos, «convidados» a prestar esclarecimentos.

As Vítimas e o Socorro Imediato

Do lado do Mobi, além do jovem motorista, estavam mais quatro passageiros. No Sandero, duas pessoas. Todos, todos mesmo, foram parar no hospital. A boa notícia, se é que podemos chamar assim, é que ninguém morreu. Os ferimentos, felizmente, não são fatais. Mas o susto, a dor e o trauma, esses vão demorar muito, mas muito mais para sarar.

O Samu e os bombeiros fizeram o que fazem de melhor: agiram rápido e levaram todos para o Hospital Regional do Câncer de Passos. O atendimento, segundo testemunhas, foi imediato.

E Agora, José?

O caso agora está nas mãos do delegado titular da Polícia Civil de Passos. A investigação vai seguir dois caminhos principais, pelo que tudo indica. Primeiro, óbvio, apurar as causas exatas do acidente. Segundo, e não menos importante, investigar a situação da criança ao volante. Isso aqui é caso de, no mínimo, grave negligência por parte de quem deveria cuidar dela.

É um daqueles episódios que serve de alerta para todo mundo. Porque no fim das contas, trânsito não é brincadeira. E volante… bom, volante nas mãos de uma criança é uma tragédia anunciada, que por sorte — muita sorte — não terminou em algo ainda pior.