Amazon On 2025: Inovação e Sustentabilidade Digital na Amazônia em Foco em Manaus
Amazon On 2025: o futuro digital da Amazônia em debate

Manaus está no centro de um debate que pode definir o rumo da Amazônia nos próximos anos. O Amazon On 2025, evento que aconteceu nesta semana, trouxe à tona discussões urgentes sobre como equilibrar o avanço tecnológico com a preservação do bioma — e, claro, sem deixar ninguém para trás.

Não foi só papo furado. Lá, especialistas de peso — desde cientistas de dados até lideranças indígenas — botaram a boca no tópico. A pergunta que não quer calar: como transformar a região em um polo digital sem repetir os erros do passado?

O que rolou nos painéis?

De cara, um dado chocou geral: 37% das comunidades ribeirinhas ainda navegam na internet com a velocidade de uma tartaruga com sono. Enquanto isso, startups de São Paulo falam em 5G como se fosse água. Aí, é claro, veio o debate sobre inclusão — e como fazer a ponte entre esses dois Brasis.

  • Tecnologia verde: Projetos que usam IA para monitorar desmatamento roubaram a cena. Um deles, da UFAM, promete alertas em tempo real usando satélites e algoritmos — coisa de filme de ficção, mas real.
  • Educação digital: Oficinas ensinaram jovens a programar usando linguagens adaptadas a realidades locais. Sim, tem código que leva em conta até a variação linguística da região.
  • Economia criativa: Artesãos mostraram como vendem peças no mercado global via blockchain. E olha que alguns nem sabiam o que era isso até ano passado.

Ah, e teve um momento épico quando uma liderança Munduruku falou: "Vocês falam em cloud computing, mas esquecem que nossa nuvem é de verdade — e está cheia de fumaça de queimada". Silêncio na plateia.

E agora, José?

Os organizadores prometeram um plano concreto até o fim do ano. Entre as metas (ousadas, diga-se):

  1. Levar internet via satélite a 600 comunidades até 2026
  2. Criar um hub de startups focadas em bioeconomia
  3. Treinar 5 mil professores em programação básica

Mas será que vai sair do papel? Um participante resmungou no coffee break: "Já vi esse filme antes — sempre acaba em PowerPoint bonito e zero execução". Tomara que desta vez seja diferente.

Enquanto isso, Manaus segue pulsando — meio laboratório, meio faroeste digital. E a Amazônia? Bem, ela está de olho.