Trump Ataca Imprensa: Ameaça Cortar Licenças de Veículos que o Criticam
Trump ameaça cortar licenças de emissoras críticas

Numa guinada que deixou muitos de queixo caído — mas, vamos combinar, não exatamente surpresos — Donald Trump soltou mais uma bomba. Dessa vez, o alvo são as emissoras de televisão que ousam criticá-lo. E a ameaça? Bem, nada menos que a revogação de suas licenças de transmissão.

Numa daquelas tiradas típicas de seus comícios, o ex-presidente — que agora mira a Casa Branca novamente — deixou claro que, se voltar ao poder, a brincadeira acaba. "Tem gente que fala demais", disparou, sem meias palavras. "A gente resolve isso na hora."

E não foi só conversa fiada. A declaração veio durante um evento em Iowa, onde Trump está fazendo campanha. A plateia, é claro, foi à loucura. Mas do outro lado, o silêncio foi ensurdecedor.

O que está em jogo?

Vamos pensar juntos: o que significa ameaçar tirar a licença de um canal de TV? Basicamente, é calar uma voz. E numa democracia — pelo menos na teoria — isso soa como um passo perigosíssimo.

Especialistas já começaram a pesar o assunto. Alguns lembram que, nos EUA, as licenças são concedidas pela FCC (a Agência Federal de Comunicações), que teoricamente opera de forma independente. Mas Trump, ah, Trump… ele já mostrou que não tem muito apreço por essas "independências".

Durante seu mandato anterior, ele chegou a sugerir mudanças nas leis que regulam as emissoras. Agora, a ameaça soa mais direta, mais explícita. E, convenhamos, mais assustadora.

Não é a primeira vez, nem será a última

Quem acompanha o personagem sabe: essa guerra contra a imprensa é antiga. "Fake news", "inimigos do povo", "mídia corrupta"… os epítetos já são velhos conhecidos.

Mas sair das palavras para a ação é um salto e tanto. E isso preocupa — e muito — defensores da liberdade de expressão. "É um ataque direto à Primeira Emenda", disparou um analista, ainda tentando digerir a novidade.

Do outro lado, os apoiadores de Trump comemoram. Eles veem a mídia tradicional como um campo inimigo, que distorce fatos e promove narrativas contrárias aos seus interesses. Para eles, é justiça sendo servida.

E o Brasil nessa história?

Pode parecer distante, mas o tema chega bem perto da gente. Afinal, ataques à imprensa não são exclusividade norte-americana — por aqui, a gente já viu alguns capítulos dessa novela.

E quando um líder de peso como Trump solta uma dessas, o efeito reverbera. Pode inspirar adeptos mundo afora, pode normalizar discursos que deveriam ser inaceitáveis. É como um sinal verde para quem quer calar críticas.

Fica a pergunta: até onde vai o direito de criticar? E até onde vai o poder de retaliar? A linha é tênue, mas fundamental para qualquer sociedade que se diga livre.

Enquanto isso, Trump segue sua maratona eleitoral. E as emissoras… bom, elas seguem transmitindo. Mas com um olho no público e outro no futuro — que, dependendo de novembro, pode ficar bem sombrio.