Carreta com 32 Toneladas de Cerveja Vira Labareda na Cornélio Pires — Prejuízo é Incalculável!
Carreta com 32 toneladas de cerveja pega fogo em Piracicaba

Era pra ser mais uma entrega rotineira — mas o destino tinha outros planos para aquela sexta-feira, 19 de setembro. Por volta das 14h30, uma carreta com nada menos que 32 toneladas de cerveja simplesmente pegou fogo na SP-127, a famosa rodovia Cornélio Pires, bem na altura do km 78, em Piracicaba.

O que começou como uma fumaça suspeita rapidamente se transformou em um espetáculo de chamas — daqueles que deixam até bombeiro experiente de cabelo em pé. A carga, é claro, era totalmente inflamável. E latas de cerveja, sob calor extremo, viram basicamente pequenas bombas pressurizadas.

O estouro foi inevitável. Latas começaram a explodir e se espalhar pela pista — uma cena caótica, digna de filme de ação, mas com cheiro forte de lúpulo queimado e metal derretido.

O Trabalho dos Bombeiros: Contenção sob Pressão

O Corpo de Bombeiros chegou rápido, mas o fogo já dominava grande parte da carreta. Dois caminhões-pipa e várias viaturas trabalharam por mais de duas horas — sim, duas horas! — para controlar as chamas. A espuma usada no combate se misturou à água e à cerveja vazada, formando um riacho espumante e cheiroso (mas nada convidativo) na margem da rodovia.

— Foi um trabalho complexo, comentou um dos soldados, que preferiu não se identificar. — Além do risco de explosão, tínhamos que evitar que o fogo se alastrasse para a mata próxima.

Ninguém se feriu, graças a Deus. O motorista — ainda abalado — conseguiu sair a tempo e só observou, de longe, sua carga virar cinza.

Trânsito Lento e Prejuízo Certo

Enquanto as chamas eram combatidas, o tráfego na Cornélio Pires precisou ser parcialmente interditado. Só uma faixa foi liberada — e olhe lá. Quem passou por lá no fim da tarde deve ter levado um bom tempo extra no deslocamento.

E o prejuízo? Bom, ainda não há valores oficiais, mas considerando o caminhão, a carga e o frete… estamos falando de centenas de milhares de reais. Uma perda amarga, literalmente.

A Polícia Militar Rodoviária esteve no local e orientou o desvio pelo acostamento. A concessionária que administra a rodovia também deu suporte — mas no final, foi aquela confusão típica de quem pega fogo onde não deveria.

Agora, a pergunta que não quer calar: o que será que causou o incêndio? Superaquecimento dos freios? Um curto-circuito? Algo mais incomum? A investigação segue aberta — e a gente torce para que respostas apareçam em breve.