Haddad sinaliza possível aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes em conversa com secretário do Tesouro dos EUA
Haddad pode discutir Lei Magnitsky contra Moraes com EUA

O ministro da Economia, Fernando Haddad, soltou uma bomba nesta terça-feira (6) — e não foi das financeiras. Em meio a um cenário político que mais parece um campo minado, ele admitiu que pode bater um papo com o secretário do Tesouro dos EUA sobre a aplicação da famigerada Lei Magnitsky contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Não, você não leu errado. A coisa tá quente — e não é só por causa do inverno paulistano. Haddad, que normalmente fala de PIB e inflação, resolveu entrar no ringue das relações internacionais com uma proposta que deixou muita gente de cabelo em pé.

O que diabos é a Lei Magnitsky?

Para quem tá por fora (e não julgo, porque até semana passada eu também não sabia direito):

  • Criada pelos EUA em 2012, batizada em homenagem a um contador russo
  • Permite congelar bens e proibir entrada de pessoas acusadas de violações de direitos humanos
  • Já foi usada contra políticos, empresários e até chefes de Estado mundo afora

E agora, pasmem, pode ser discutida para um ministro do Supremo brasileiro. Dá pra acreditar?

O contexto da polêmica

Enquanto isso, Moraes — que já é o juiz mais famoso (ou infame, dependendo de quem você pergunta) do Brasil — continua sua cruzada contra as fake news. Só que, parece, nem todo mundo tá gostando do método.

Haddad, em suas palavras, "não descarta" levar o assunto para a mesa com o secretário do Tesouro americano. "É uma possibilidade que está posta", soltou, com aquela cara de quem sabe que tá botando lenha na fogueira.

Os ânimos estão tão acirrados que até os pardais do Twitter pararam de piar para prestar atenção. De um lado, os que acham Moraes um herói da democracia. Do outro, os que veem nele um perigo à liberdade. E no meio? Bem, no meio tá o ministro da Economia falando em sanções internacionais como quem comenta o tempo.

E agora, José?

O Palácio do Planalto ainda não se manifestou — e duvido que vá fazer isso com pressa. Afinal, discutir sanções contra um ministro do STF não é exatamente um passeio no parque. É mais como andar sobre vidros quebrados, descalço.

Enquanto isso, os mercados ficam de orelha em pé. Porque, convenhamos, quando economia e política judicial se misturam, o resultado costuma ser... digamos, interessante. Para não usar outra palavra.

Uma coisa é certa: se essa conversa realmente rolar, vai dar pano pra manga. E não vai ser aquela manga de camisa social que o Haddad gosta de usar, não. Vai ser manga de briga de rua mesmo.