Erro no Smart Sampa faz 23 pessoas serem abordadas por engano em São Paulo
Erro no Smart Sampa faz 23 serem abordadas por engano

Um erro no sistema de reconhecimento facial do Smart Sampa, programa de segurança da capital paulista, levou a Guarda Civil Metropolitana (GCM) a abordar 23 pessoas por engano na última semana. O caso ocorreu após uma falha técnica que identificou erroneamente cidadãos como suspeitos de crimes.

Como aconteceu o erro?

O sistema, que utiliza inteligência artificial para identificar criminosos procurados, apresentou um "falso positivo" ao cruzar dados com imagens de câmeras de segurança. As vítimas do equívoco foram paradas nas ruas e tiveram que comprovar sua identidade antes de serem liberadas.

Reação da prefeitura

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana emitiu nota reconhecendo o problema e afirmou que está "aprimorando os algoritmos" para evitar novos incidentes. O órgão destacou que todas as abordagens foram realizadas dentro da legalidade, mas pediu desculpas pelos transtornos causados.

Impacto na população

Moradores relataram desconforto com a situação: "Fui tratado como criminoso sem ter feito nada. É assustador", desabafou um dos abordados que preferiu não se identificar. Especialistas em tecnologia alertam para os riscos de sistemas automatizados sem supervisão humana adequada.

O que diz a lei?

O uso de reconhecimento facial em espaços públicos é permitido em São Paulo desde 2019, mas está sob revisão após críticas de organizações de direitos humanos. A Prefeitura afirma que o Smart Sampa já ajudou a prender mais de 1.200 criminosos desde sua implementação.