Vazamento no CNJ: Dados de 11 milhões de brasileiros expostos em falha grave
Vazamento no CNJ atinge 11 milhões de brasileiros

Imagine ter seus dados pessoais — CPF, endereço, até processos judiciais — circulando por aí sem seu consentimento. Pois é, essa foi a realidade de 11 milhões de brasileiros após uma falha de segurança no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Um verdadeiro festival de vulnerabilidades que deixou a privacidade na corda bamba.

O que rolou?

Na tarde de quarta-feira, um relatório técnico esbarrou em algo preocupante: um banco de dados do CNJ, sem qualquer proteção, expondo informações como se fosse um álbum de figurinhas. Dá pra acreditar? Nem firewall básico tinha — coisa de amador, pra ser sincero.

Entre os dados vazados:

  • Nomes completos
  • Números de CPF
  • Endereços residenciais
  • Processos judiciais ativos e arquivados

E agora, José?

Pois é. O CNJ, depois do susto, correu pra tampar o buraco. Mas o leite já estava derramado — e olha que estamos falando de uma instituição que deveria zelar pela segurança jurídica do país. Ironia? Talvez.

Especialistas em segurança digital já estão de cabelo em pé. "Isso aqui é uma bomba-relógio", dispara um analista que prefere não se identificar. "Com esses dados, qualquer malandro pode aplicar golpes que vão desde falsificação até sequestro virtual."

O lado B da história

O pior? Isso não é novidade. Só em 2023, o Brasil registrou mais de 3,4 milhões de tentativas de vazamento de dados. Parece que a gente insiste em não aprender, né?

Enquanto isso, os afetados — você pode ser um deles — ficam naquele limbo: será que meus dados já estão rodando por aí? O CNJ prometeu notificar todos, mas... bem, você conhece a lentidão das máquinas públicas.

E aí, o que fazer? Fica a dica:

  1. Monitore seus bancos e cartões
  2. Ative autenticação em dois fatores onde puder
  3. Fique de olho no Portal Meus Direitos do governo

No fim das contas, mais um capítulo dessa novela chamada "privacidade no Brasil". Quando será que a gente vai levar a sério a segurança digital? Pergunta que não quer calar.