
Imagina só: você flutuando a 400 quilômetros acima da Terra, de frente para uma cortina de fogo celestial dançando no vazio do espaço. Foi exatamente essa maravilha que o astronauta Matthew Dominick testemunhou – e, sortudos nós, ele não deixou essa beleza passar em branco.
Com a destreza de quem já se acostumou com espetáculos diários lá de cima, Dominick capturou imagens de arrepiar de uma aurora vermelha. Não é todo dia que a gente vê esse fenômeno, sabia? As auroras verdes até que são mais comuns, mas as vermelhas... essas são raridades de fazer corar até os astrônomos mais veteranos.
O que torna essa luz vermelha tão especial?
Ah, a ciência por trás disso é fascinante! Enquanto as auroras verdes surgem quando partículas solares colidem com oxigênio a uns 100 km de altitude, as vermelhas aparecem bem mais alto – lá pelos 300 km! Nessa altitude quase espacial, o oxigênio é tão rarefeito que as colisões criam essa tonalidade carmesim de cair o queixo.
Dominick não segurou a empolgação. "Literalmente de tirar o fôlego", confessou ele sobre a experiência. E dá pra entender o porquê! O vídeo que ele compartilhou mostra essas cortinas vermelhas ondulando como se fossem seda cósmica balançando no vento solar.
Mais que um espetáculo visual
Parece só coisa bonita pra foto, mas essas auroras são como mensageiras do Sol. Elas nos contam histórias sobre tempestades solares e o campo magnético da Terra – aquele escudo invisível que nos protege das radiações mais perigosas do espaço.
E pensar que tem gente que ainda acha que ciência é chata! Como não se maravilhar com esses fenômenos que transformam nossa atmosfera numa galeria de arte natural?
O timing dessa aurora vermelha foi perfeito. Nos últimos meses, o Sol andou particularmente ativo – estamos num período de máximo solar, pra quem gosta dos detalhes técnicos. Traduzindo: mais erupções solares, mais partículas energéticas e, consequentemente, mais auroras espetaculares pra gente admirar.
Quem diria que uma tempestade a 150 milhões de quilômetros de distância poderia nos presentear com tamanha beleza? A natureza realmente não para de nos surpreender.