Parece que a febre das motos clássicas com alma moderna não dá trégua — e a Royal Enfield está surfando nessa onda como ninguém. Só em agosto, a fabricante indiana emplacou nada menos que 2.815 unidades no Brasil. Um número que, convenhamos, não é nada modesto.
O que isso significa? Bom, além de um crescimento absurdo de 63,5% em relação ao mesmo período do ano passado, a marca praticamente dobrou sua participação no mercado nacional. Sim, você leu direito: eles saltaram de 2,6% para 4,6% do market share. Alguém está fazendo a lição de casa direitinho.
Não é só sorte — é estratégia
Diferente do que muitos possam pensar, esse sucesso não veio do acaso. A Royal Enfield vem investindo pesado no Brasil, expandindo sua rede de concessionárias e, claro, trazendo modelos que conversam diretamente com o gosto do brasileiro. E olha, tá funcionando.
Quem diria que aquelas motos com visual retrô — mas com tecnologia atual — conquistariam tanto o coração dos motociclistas por aqui? A verdade é que elas encontraram um nicho que ninguém mais estava explorando direito.
E as novidades?
Ah, tem mais! A marca não para por aí. Rumores — dos bons — indicam que novas versões estão a caminho. A Himalayan 450 deve ganhar uma irmã mais aventura, provavelmente chamada Himalayan 450 Adventure. E não para por aí: a Shotgun 650 também pode receber uma versão mais custom, estilo bobber.
Isso sem contar a possibilidade — ainda não confirmada, mas muito comentada — de uma nova moto na linha 350. Algo entre a Classic e a Meteor? Bem, vamos ficar de olho.
O mercado de duas rodas no Brasil sempre foi competitivo, mas a Royal Enfield parece ter encontrado uma fórmula que dá certo: design atemporal, desempenho decente e preços que não assustam tanto quanto as concorrentes europeias.
E você, já deu uma olhada nessas máquinas? Vale a pena — elas têm um charme que poucas conseguem replicar.
