GAC no Brasil: Dois meses de operação e o que mudou no mercado automotivo?
GAC no Brasil: balanço dos primeiros 2 meses

Dois meses podem parecer pouco, mas no ritmo acelerado do mercado automotivo, são suficientes para virar o jogo. A GAC, gigante chinesa que desembarcou no Brasil com promessas ambiciosas, já mostra suas cartas — e o baralho está interessante.

Quem diria? A marca, que chegou com um pé no freio e outro no acelerador, já está fazendo barulho. Com apenas três modelos à venda (o sedã Empow55, o SUV GS3 Emzoom e a minivan M6 Pro), a estratégia parece focada em qualidade, não quantidade. "Menos é mais", parece ser o lema.

Preços que fazem pensar

Ah, os preços! Entre R$ 139.990 e R$ 169.990, a GAC não está brincando de ser "baratinha". Mas olha só: a aposta é em valor agregado. Itens de série que outras marcas cobram a parte aqui já vêm no pacote — e isso está fazendo alguns consumidores coçarem o queixo.

E os concorrentes? Honda HR-V, Chevrolet Tracker e companhia limitada devem estar de olho. A GAC pode ser novata por aqui, mas chega com bagagem: 13 milhões de veículos vendidos globalmente em 2023. Nada mal, hein?

Desafios no caminho

Nem tudo são flores, claro. A rede de concessionários ainda é pequena — apenas 25 pontos de venda espalhados pelo país. Quem mora longe das capitais pode ter que esperar um pouco mais para ver um GAC na esquina.

E a fama dos carros chineses? A GAC parece determinada a mudar essa narrativa. Cinco anos de garantia e assistência 24h são o cartão de visitas para convencer os mais céticos.

No fim das contas, esses primeiros 60 dias mostram que a GAC veio para ficar — ou pelo menos para tentar. O mercado brasileiro, sabidamente difícil, está ganhando mais um player. E nós, consumidores, só temos a ganhar com isso.