Brasil já tem meio milhão de veículos eletrificados: saiba como essa revolução silenciosa está transformando o país
Brasil atinge 500 mil veículos eletrificados em 13 anos

Parece que foi ontem, mas já se passaram 13 anos desde que o primeiro carro eletrificado chegou ao Brasil. Hoje, o país celebra um marco impressionante: meio milhão de veículos que não dependem exclusivamente de combustíveis fósseis.

Não é só um número — é uma revolução silenciosa que está mudando a cara do trânsito brasileiro. E olha que interessante: segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), desses 500 mil, cerca de 74% são híbridos flex, aqueles que rodam com álcool ou gasolina e também têm motor elétrico.

Os números que impressionam

Vamos aos detalhes que fazem a diferença:

  • 487 mil veículos leves eletrificados
  • 13 mil veículos pesados (como ônibus e caminhões)
  • 1.500 ônibus elétricos já circulando

E não para por aí. Só no primeiro semestre de 2025, foram emplacados 48.300 unidades — um crescimento de 38% em relação ao mesmo período do ano passado. Quem diria, né?

O que está impulsionando essa mudança?

Vários fatores explicam esse crescimento:

Primeiro, a consciência ambiental — cada vez mais brasileiros querem fazer sua parte contra as mudanças climáticas. Depois, a economia no bolso: embora mais caros na compra, esses veículos economizam até 70% em combustível.

E tem mais: "A variedade de modelos disponíveis no mercado brasileiro triplicou nos últimos três anos", explica Adalberto Maluf, presidente da ABVE. Ou seja, agora tem opção pra todo gosto e bolso.

Os desafios que ainda persistem

Não é tudo flores, claro. A infraestrutura de recarga ainda deixa a desejar em muitas cidades. E o preço? Bem, continua sendo uma barreira para muita gente — embora especialistas garantam que o retorno vem com o tempo.

Mas olha só o lado bom: segundo a ABVE, o Brasil já tem mais de 3.500 pontos de recarga públicos. E a tendência é que esse número cresça ainda mais nos próximos anos.

Uma coisa é certa: o futuro chegou. E, pelo visto, veio para ficar. Resta saber se o Brasil está preparado para acelerar nessa nova direção.