Plantação de morangos em MG vira atração turística com sistema self-service inovador
Plantação de morangos em MG atrai turistas com colheita self-service

Imagine passar uma manhã ensolarada colhendo morangos fresquinhos diretamente do pé, pagando apenas pelo que levar — e ainda se lambuzando de doçura no processo. Pois é exatamente isso que está fazendo sucesso numa propriedade rural de Minas Gerais, que virou a nova sensação do turismo de experiência.

Localizada num cantinho privilegiado do interior mineiro — porque convenhamos, MG sempre surpreende — a plantação adotou um sistema que mistura o melhor do campo com um toque de modernidade: os visitantes recebem potes e podem colher à vontade, como numa grande feira a céu aberto. O preço? Calculado por peso ao final da colheita.

Não é moda passageira

O dono da ideia, que prefere não aparecer — "a estrela aqui são os morangos", brinca ele — conta que o projeto nasceu quase por acaso. "A gente já recebia grupos escolares, mas aí veio a pandemia e tivemos que reinventar. Criamos espaços abertos, protocolos e... boom! Virou febre".

E que febre! De famílias com crianças a grupos de amigos e até casais em busca de um date diferente, o lugar não para de receber visitantes. Alguns viajam mais de 300 km só para viver a experiência. "É terapia", define uma senhora de São Paulo que já foi três vezes este ano.

Como funciona a colheita?

  • Chegando lá, você recebe instruções básicas (nada de puxar o pé, colher só os maduros)
  • Potes plásticos ou de vidro são fornecidos — pode trazer o seu também
  • Caminhe entre os canteiros e escolha seus morangos preferidos
  • Na saída, pesagem e pagamento (em média R$ 25 o quilo)

Ah, e tem mais: dá pra comer alguns no caminho — "amostra grátis", como dizem os mais espertos. Mas cuidado pra não exagerar antes de pesar!

Além dos morangos

A fazenda não para nos frutos vermelhos. Tem área de piquenique, venda de doces caseiros (a geleia de morango com pimenta é um espetáculo à parte) e até workshops mensais sobre cultivo orgânico. "Queremos que as pessoas levem não só os morangos, mas conhecimento", explica uma das monitoras.

E parece que a ideia pegou mesmo. Com a alta procura, já estão estudando ampliar os dias de visitação — atualmente só de quinta a domingo. Quem sabe não surge até um sistema de reservas online? O campo está mesmo se modernizando, e dessa vez, com gosto de morango.