SES-MG investe pesado em doenças raras: mais de R$ 497 mil para ampliar atendimento em Montes Claros
SES-MG investe R$ 497 mil em doenças raras em Montes Claros

Parece que Montes Claros está prestes a virar referência no tratamento de doenças raras — e olha que não é pouco! A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) acabou de anunciar um investimento de R$ 497.658,00 pra turbinar o ambulatório especializado da cidade.

Não é brincadeira. Esse dinheiro vai direto pro "ponto de atenção" (como tão chamando) do Hospital Universitário Clemente de Faria, da Unimontes. E sabe pra quê? Pra comprar equipamentos que nem se acha em qualquer esquina e contratar profissionais que entendem do riscado.

Doenças raras? O buraco é mais embaixo

Quem tem ou conhece alguém com essas condições sabe: é uma via-crúcis atrás de diagnóstico e tratamento. Em Minas, a estimativa é que 1,3 milhão de pessoas convivam com alguma das 8 mil doenças raras catalogadas — coisa fina, que muitos médicos nunca viram na vida.

"A gente tá falando de condições que demoram, em média, 7 anos pra serem diagnosticadas", explica um dos coordenadores do programa, enquanto ajusta os óculos. "Montes Claros vai ser o terceiro hub especializado no estado, junto com Belo Horizonte e Uberaba."

  • Equipamentos de última geração? Check.
  • Time multidisciplinar treinado? Check.
  • Atendimento humanizado? Isso aí!

E olha só que interessante: o ambulatório vai funcionar em sistema de "porta aberta" — sem aquela enrolação de encaminhamento. Chegou com suspeita, será avaliado. Simples assim.

Norte de Minas no mapa da saúde

Pra quem mora no interior, essa notícia é quase um alívio. Imagina ter que pegar estrada toda semana pra fazer tratamento na capital? "É cansativo, caro e desgastante", desabafa Maria das Dores, mãe de um adolescente com fibrose cística.

O secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, soltou a frase: "Saúde de qualidade tem que chegar onde o povo está". E parece que tão botando a mão na massa — ou melhor, no bolso.

Detalhe curioso: o recurso vem do Fundo Estadual de Saúde, aquele dinheiro que muita gente acha que some sem deixar rastro. Dessa vez, pelo menos, vai direto pra ponta.