
Eis que a realidade bate à porta – e como bate forte! Não foi num filme de terror, mas sim nas dependências de duas unidades de saúde em Santa Rita que a situação se mostrou assustadoramente real. A tal ponto que, pasmem, os fiscais tiveram que fechar os estabelecimentos. Sim, interdição total!
Imagine só: você busca atendimento, já não está bem, e se depara com rachaduras sinistras nas paredes, infiltrações que mais parecem cachoeiras e um risco iminente de que algo simplesmente desabe. É de gelar a espinha, não é mesmo?
O Que Exatamente Aconteceu?
A coisa foi séria. Uma força-tarefa – dessas que não perdoa – foi até o Posto de Saúde da Família (PSF) do distrito de Várzea Nova e também à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do municipio. E olha, o que encontraram não foi nada bonito.
- Rachaduras preocupantes que comprometem a estabilidade das edificações
- Infiltrações generalizadas que viraram morada certa para mofo e umidade
- Risco real de desabamento em algumas áreas específicas das construções
- Danos em instalações elétricas, o que aumenta ainda mais o perigo
Diante de um cenário desses, me digam: o que fazer senão fechar as portas? A decisão, ainda que dura, foi a única possível para garantir a segurança de todos – pacientes e profissionais.
E Agora, José?
É a pergunta que não quer calar. Com as unidades interditadas, para onde correr a população? A Secretaria Municipal de Saúde já está se mexendo – pelo menos é o que dizem – para realocar os atendimentos. A ideia é transferir os serviços para outras unidades que, tomara, estejam em condições melhores.
Mas convenhamos: é um remendo num tecido que já está bastante esgarçado. O sistema público de saúde, todos sabemos, vive às turras com a falta de recursos e manutenção adequada. Santa Rita, infelizmente, é mais um retrato triste desse Brasil que clama por investimentos sérios em infraestrutura básica.
Enquanto isso, os moradores ficam naquele limbo conhecido: com medo de precisar do serviço e não ter para onde ir. Uma angústia que ninguém merece.
Resta torcer para que as promessas de reformas saiam do papel rápido. Porque saúde, meus amigos, não pode esperar.