Numa operação de rotina que acabou virando notícia, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) fez uma apreensão no mínimo curiosa nesta sexta-feira (2). Num ônibus que cruzava a Bahia, agentes encontraram — pasme — ampolas de medicamentos para emagrecimento escondidas como se fossem mercadoria comum. Coisa de quem acha que passa batido, né?
Segundo os policiais, a carga estava "mal escondida" (pra não dizer vergonhosamente visível) no bagageiro. Nem precisou de farejador ou raio-X: uma inspeção básica revelou as tais ampolas, que agora estão sob análise. "Tem gente que inventa cada uma…", comentou um dos agentes, sob condição de anonimato.
O que diz a lei?
Vamos combinar: remédio controlado sem receita já é furada. Agora, transportar isso como se fosse encomenda de Shopee? Aí é pedir pra dar ruim. A PRF lembra que medicamentos para emagrecimento muitas vezes contêm substâncias controladas — e, dependendo do caso, podem até configurar tráfico de drogas. Não é brincadeira.
Detalhe: o motorista do ônibus alegou não saber do conteúdo. "Só tô transportando, ué" — disse, segundo o boletim de ocorrência. Mas acreditar nisso é outra história… A PRF está investigando se havia um esquema maior por trás.
Riscos à saúde
Médicos alertam: esses "milagres" em ampolas são bombas-relógio. "Pode causar desde taquicardia até problemas cardíacos graves", explica a endocrinologista Dra. Luana Mendes (que não participou da ação, mas já viu casos parecidos). Sem acompanhamento, é roleta-russa — e a bala quase sempre vence.
O pior? Muita gente compra esses produtos em grupos de WhatsApp ou em "clínicas" duvidosas. Resultado: lotes apreendidos pela polícia e corpos entupidos de remédio nos hospitais. Ironia ou tragédia? Você decide.
Agora, a PRF aguarda laudos para definir as acusações. Enquanto isso, fica o recado: se algo parece bom demais pra ser verdade, provavelmente é — ou pior, ilegal.
