Petrolina está livre do risco de infestação do Aedes aegypti, revela último LIRAa
Petrolina sem risco de infestação por Aedes aegypti

Quem mora em Petrolina pode respirar aliviado — e não é só por causa do calor que insiste em não dar trégua. O último levantamento do LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti) mostrou que a cidade está, digamos, no azul quando o assunto é risco de infestação do temido mosquito.

O índice ficou em 0,8%, bem abaixo do 1% que já acende o sinal amarelo. Pra você ter ideia, quando passa de 3,9%, aí a coisa fica feia — entra em zona de risco mesmo. Mas calma, isso não é motivo pra relaxar nos cuidados, viu?

Como está a situação nos bairros?

Dos 22 bairros vistoriados, só três — Dom Malan, João de Deus e José e Maria — apresentaram índices entre 1% e 3,9%. O resto? Tudo abaixo de 1%. Até o bairro que costuma ser o campeão nesse ranking negativo, o Dom Malan, desta vez ficou com modestos 1,6%.

"Mas como assim?", você deve estar se perguntando. "No meio desse calorão, o mosquito não deveria estar se reproduzindo que nem louco?" Pois é, aí que está — o trabalho dos agentes de endemias tem feito diferença.

O que explica o bom resultado?

  • Vistorias constantes nos imóveis (e olha que não é fácil convencer todo mundo a deixar entrar)
  • Mutirões de limpeza nos bairros — aquela velha história de não deixar água parada
  • Campanhas educativas que, aos poucos, vão entrando na cabeça das pessoas

Mas atenção: o secretário municipal de Saúde, Alexandre Lima, já avisou que é preciso manter os cuidados. "A gente sabe que com as primeiras chuvas a situação pode mudar rapidinho", alertou, com aquele tom de quem já viu isso acontecer outras vezes.

Ah, e detalhe importante: desses focos encontrados, a maioria (quase 70%) estava em depósitos de água — aqueles baldes e potes que a gente deixa esquecido no quintal. O resto? Basicamente lixo acumulado e aqueles pratinhos de planta que a gente sempre esquece de limpar.

Moral da história: Petrolina está, sim, numa situação melhor que muitos municípios brasileiros. Mas como diria minha avó: "melhor prevenir do que remediar" — ainda mais quando o remédio pode ser uma cama de hospital.