Alerta no Ceará: Primeiro caso de gripe aviária H5N1 em aves domésticas acende sinal vermelho
Ceará tem primeiro caso de gripe aviária H5N1 em aves domésticas

Eis que o Ceará entra para o mapa de estados brasileiros que enfrentam a temida gripe aviária — e olha que não foi sem susto. Numa dessas propriedades rurais, onde galinhas ciscavam tranquilamente até ontem, o vírus H5N1 decidiu fazer sua estreia em aves domésticas. Já pode imaginar o rebuliço.

Segundo fontes oficiais — aquelas que não brincam em serviço —, a granja em questão foi isolada rápido feito um piscar de olhos. "Foi como isolar um paciente com suspeita de varíola nos anos 50", comparou um técnico do Ministério da Agricultura, pedindo anonimato.

O que isso significa para o Zé da feira?

Calma, não precisa cancelar o franguinho de domingo ainda. As autoridades garantem que o caso foi detectado cedo — muito cedo — e que o sistema de vigilância está funcionando como um relógio suíço (desses caros). Mas é claro que todo cuidado é pouco:

  • Nada de visitar criações de aves sem necessidade
  • Produtos avícolas? Só os devidamente fiscalizados
  • Se encontrar ave morta na estrada, nem pense em tocar — avise as autoridades

Curiosamente, o vírus parece ter chegado de "carona" em aves migratórias — aquelas turistas aladas que cruzam continentes sem passar pela alfândega. "É como se um passageiro clandestino tivesse pulado do avião durante o voo", brincou — sem graça — um epidemiologista local.

E agora, José?

O plano de contingência foi acionado mais rápido que um frango assado no forno. Equipes especializadas estão mapeando todas as criações num raio de 10 km — sim, dez quilômetros de pura tensão avícola. E olha que o Brasil já vinha se preparando para isso desde que o vírus começou sua "turnê mundial" no ano passado.

Para quem acha exagero, um dado assustador: em outros países, surtos de H5N1 levaram ao sacrifício de milhões de aves. "É como uma queimada — melhor apagar o fogo enquanto é só uma fagulha", filosofou uma veterinária enquanto calçava suas botas de proteção.

Enquanto isso, os produtores locais estão entre a cruz e a espada. Por um lado, o medo de prejuízos bilionários. Por outro, a certeza de que transparência agora pode evitar um desastre maior lá na frente. "É aquela história: melhor um susto hoje que um caos amanhã", resumiu um criador, enquanto observava as aves sendo examinadas.