
Pouso Alegre nunca esteve tão perto de virar referência no combate ao câncer. O Hospital Samuel Libânio — aquele que já salvou tantas vidas no Sul de Minas — acaba de ganhar um novo andar inteirinho dedicado à oncologia. E olha, não é só um andar a mais: é um salto gigante na qualidade do tratamento.
O que muda na prática?
Quem já acompanhou alguém em tratamento sabe como cada detalhe importa. Agora, imagine:
- 10 leitos novos — porque fila de espera pra quimio deveria ser crime
- Sala de cuidados paliativos que mais parece um quarto de hotel 5 estrelas (merecido!)
- Equipamentos que parecem saídos de filme de ficção científica
"A gente queria criar um espaço que acolhesse não só o corpo, mas a alma do paciente", diz a Dra. Fernanda Costa, oncologista que praticamente virou "freguesa" do projeto desde o primeiro esboço.
Números que emocionam
Só no último ano, o hospital atendeu 1.200 casos novos de câncer. Dá pra acreditar? Com a ampliação, a expectativa é aumentar em 40% a capacidade — o que significa menos gente tendo que viajar pra São Paulo ou Belo Horizonte em busca de tratamento.
Ah, e tem um detalhe que pouca gente comenta: o prédio todo foi pensado pra economizar energia. Janelas maiores, sistema de reaproveitamento de água... Saúde e sustentabilidade andando de mãos dadas, como deveria ser.
O que os pacientes acham?
Conversamos com o Seu Antônio, 68 anos, que está na quinta sessão de quimio:
"Antes eu ficava olhando pro teto, contando os azulejos. Agora tem uma vista linda pro jardim, ar-condicionado que não parece um freezer... Até a comida melhorou, viu?"
É ou não é pra comemorar? Claro que ainda tem muito chão pela frente — sempre tem — mas quando a gente vê um projeto desses saindo do papel, dá aquela esperança renovada na saúde pública.