Polícia Encontra Digitais de PM e Irmão em Casa Ligada a Assassinato de Ex-Delegado no Litoral de SP
Digitais de PM encontradas em casa de grupo que matou ex-delegado

Eis que a trama se desenrola de maneira quase cinematográfica na Baixada Santista. A Corregedoria da Polícia Militar mergulhou fundo numa investigação que tem tudo para virar um daqueles casos que a gente não esquece tão cedo.

Imagina só: uma casa em Praia Grande, apontada como base de um grupo suspeito de assassinar brutalmente um ex-delegado. Agora, as digitais de um PM e do irmão dele aparecem no local? A coisa está feia, e como!

Operação de Busca e Apreensão

Nesta quinta-feira (18), os corregedores botaram o pé na estrada – ou melhor, nas ruas de Praia Grande e São Vicente. Com mandados judiciais na mão, reviraram tudo que era canto atrás de provas. E não era busquinha de rotina, não. Era a coisa séria, com direito a apreensão de documentos e itens que podem mudar o rumo dessa história toda.

Detalhe que salta aos olhos: as tais digitais foram identificadas através de um laudo pericial da própria Polícia Civil. Ironia das ironias, hein? A polícia encontrando provas contra a polícia. O mundo dá voltas, e algumas bem estranhas.

O Contexto do Crime

Voltemos um pouco no tempo. O ex-delegado Adriano da Silva Santos, que já tinha passagem pela DECA e pela Draco, foi executado a tiros em outubro do ano passado, bem na frente de casa, em São Vicente. Crime ousado, violento – e, parece, muito bem planejado.

Os investigadores acreditam que o tal grupo criminoso usava a residência em Praia Grande como ponto de apoio. Tipo de lugar onde se armazenavam armas, planejavam ações e, quem sabe, comemoravam os "trabalhos" bem-sucedidos. Só que, dessa vez, deixaram rastros. E rastros digitais, literalmente!

As Implicações Policiais

Aqui é onde o caldo entorna. Um PM com digitais num local desses? Imediatamente afastado das ruas, é claro. A instituição não pode ficar parada diante de uma bomba dessas. A imagem da corporação está em jogo, sem dúvida.

E tem mais: o irmão do policial também está na mira. O que ele fazia nessa casa? Era visitante frequente? Participante ativo? São perguntas que a Corregedoria está fazendo – e querendo responder rápido.

O caso agora está nas mãos do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público. E algo me diz que vão escavar cada centímetro dessa história. Até porque, quando envolvimento policial aparece num caso de assassinato, a coisa fica pesada. Muito pesada.

Enquanto isso, o litoral paulista fica na expectativa. O que mais vai surgir dessa operação? Quantos nomes vão aparecer? E, a pergunta que não quer calar: até onde vai o buraco dessa teia?