Imagine a cena: uma noite tranquila em Montes Claros, cortada por gritos e o som seco de madeira batendo contra carne. Não, não é filme de terror - é a vida real, mais uma vez mostrando suas garras mais cruéis.
O pesadelo começou quando ele simplesmente invadiu a casa. Sem aviso, sem piedade. A ex-companheira, que provavelmente achava que o pior já tinha passado, se viu diante da própria encarnação do medo.
E não veio de mãos vazias. Trazia consigo um facão - daqueles que cortam mais do que madeira - e uma vara de pau. Ferramentas de trabalho transformadas em armas de vingança.
O ataque que chocou a vizinhança
Quando o atual namorado da vítima tentou intervir, a fúria do agressor redobrou. As testemunhas ainda devem estar tentando processar o que viram: golpes de facão sendo desferidos com uma raiva que desafia a compreensão humana.
Parece clichê de novela, mas é dolorosamente real. A polícia chegou a tempo - dessa vez - e conseguiu impedir que a tragédia fosse ainda maior. Mas o trauma, esse vai ficar.
Um padrão que se repete
O que me faz pensar: quantos casos assim acontecem sem que ninguém ouça os gritos? Quantas mulheres vivem esse inferno silencioso?
O agressor agora está preso, graças à ação rápida da PM. Mas a sensação que fica é que isso é só mais um capítulo numa história que se repete infinitamente.
O pior? Ele não apenas cometeu essas barbaridades todas como já tinha uma medalha de desonra no currículo: um mandado de prisão em aberto por tentativa de feminicídio. Sim, você leu certo.
Às vezes a realidade supera qualquer roteiro de filme de horror - e isso é de cortar o coração.
