Bom, parece que o Rio de Janeiro ganhou um tempo extra valioso para colocar a casa em ordem — literalmente. Aquelas vistorias obrigatórias das instalações de gás, que estavam com os dias contados, agora têm uma nova data limite: junho de 2026. Uma decisão que, convenhamos, tira um peso enorme das costas de muita gente.
Quem deu o aval para essa prorrogação foi ninguém menos que o Inmetro, órgão que, diga-se de passagem, não é exatamente conhecido por ser flexível. A medida, publicada no Diário Oficial da União, altera um cronograma que já estava em vigor e que, vamos combinar, pegou muitos proprietários e síndicos de surpresa. Quem já estava se desdobrando para agendar a inspeção agora pode respirar aliviado — mas sem baixar a guarda, ok?
Quem Precisa Fazer a Tal Vistoria?
Essa é a pergunta que não quer calar. A regra vale para praticamente todo mundo que tem uma instalação de gás em casa, no prédio ou no negócio. Estamos falando de:
- Unidades consumidoras residenciais (a sua casa ou apartamento).
- Comerciais (aquele restaurante que você adora).
- E até industriais (as grandes empresas da região).
O objetivo? Nobre e necessário: evitar vazamentos e, consequentemente, afastar o risco de explosões — um pesadelo que ninguém quer viver. A fiscalização não é frescura; é uma questão de segurança pública. E olha, os prazos originais variavam bastante, indo até março de 2025 para alguns casos. Agora, tudo foi homogenizado para essa nova data, o que, na prática, simplifica (e muito) a vida de todo mundo.
E Como Faz? É Muito Burocrático?
Aqui é que está o pulo do gato. O processo foi batizado de autovistoria. Soa menos assustador, não? Basicamente, o próprio consumidor — ou o síndico, no caso de prédios — pode realizar uma boa parte da verificação através de uma plataforma digital. Sim, a tecnologia veio para ajudar.
Mas atenção: isso não significa que você vai improvisar. A plataforma guia o usuário por uma checklist detalhada, mas a parte técnica, aquela que exige um olhar treinado, deve ser feita por um profissional qualificado, um credenciado. É ele quem vai atestar que está tudo nos conformes. Depois de preencher tudo e juntar a documentação necessária, é só enviar pelo sistema. Pronto. Menos complicado do que parece, mas ainda exige um certo empenho.
E aí, vale a pena deixar para a última hora? Claro que não. Adiar é um daqueles hábitos que a gente cultua no Brasil, mas nesse caso, a procrastinação pode sair caro — e perigosa. A dica é óbvia, mas sempre vale reforçar: use esse tempo extra com sabedoria. Comece a se organizar agora, pesquise por profissionais credenciados e evite a correria de março do ano que vem.
No fim das contas, a prorrogação é uma jogada inteligente. Reconhece a dificuldade prática de implementar uma norma dessas do dia para a noite em um estado do tamanho do Rio. Dá mais tempo para a informação correr, para as pessoas se conscientizarem e, o mais importante, para que a adaptação aconteça de forma segura e eficaz. Afinal, segurança com gás é daquelas coisas que não dá para brincar.
