Farmácia Popular sofre revés: mais de 9 mil unidades perdem credenciamento e 5 mil são suspensas
Farmácia Popular: 9 mil unidades descredenciadas, 5 mil suspensas

Parece que o barco do Farmácia Popular balançou forte — e não foi pouco. De repente, mais de 9 mil unidades desse programa que muita gente depende simplesmente perderam o credenciamento. E tem mais: outras 5 mil ficaram de molho, suspensas por tempo indeterminado. Alguém aí sentiu o tombo?

O que era pra ser uma mão na roda pra quem precisa de remédios a preços acessíveis — ou até de graça — virou um verdadeiro quebra-cabeça. E olha que a gente não tá falando de pouca coisa: estamos tratando de quase 60% das farmácias que participavam do programa. Dá pra acreditar?

O que diabos aconteceu?

Bom, segundo os bastidores, a coisa começou a desandar quando o Ministério da Saúde resolveu apertar o cerco. Eles alegam que muitas farmácias não tavam seguindo as regras à risca — desde questões burocráticas até, pasmem, problemas na qualidade dos medicamentos oferecidos.

Não é moleza, né? Você confia seu tratamento a um lugar que deveria ser fiscalizado e... cadê a fiscalização? Aí quando aperta, todo mundo se assusta. Típico.

E agora, José?

Pra quem depende do programa, a situação é tensa. Imagina o idoso que pega o ônibus lotado pra buscar sua medicação e chega lá... e a farmácia simplesmente não faz mais parte do programa. Ou pior: tá fechada. É de cortar o coração.

Os números são assustadores:

  • 9.132 farmácias descredenciadas de uma vez só
  • 5.000 unidades suspensas pra "averiguações"
  • Isso representa 58,7% da rede credenciada

E tem uma ironia cruel nisso tudo: justo agora, quando o país enfrenta uma crise econômica pesada e o SUS tá mais sobrecarregado que nunca. O timing, como diriam os gringos, não poderia ser pior.

O outro lado da moeda

O Ministério da Saúde garante que a medida é pra "garantir a qualidade do serviço". Eles dizem que tão fazendo uma "reestruturação necessária" — aquela velha história de "doer pra melhorar". Será?

Mas cá entre nós: será que não tinha um jeito menos traumático de resolver isso? Fica a dúvida. Enquanto isso, muita gente fica no aperto, tendo que escolher entre comprar o remédio ou o pão de cada dia. Triste realidade.

O que você acha? Medida necessária ou falta de planejamento? Uma coisa é certa: quando o assunto é saúde pública, não dá pra brincar de "faz e desfaz". As consequências são muito reais — e dolorosas.