
Uma família de Sobradinho, no Distrito Federal, está revoltada após a morte de um padeiro de 45 anos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região. O caso, ocorrido na última semana, expõe falhas no sistema de saúde e gera comoção na comunidade.
Segundo relatos, o homem chegou à unidade com fortes dores no peito, mas teria esperado mais de quatro horas sem receber atendimento médico adequado. "Ele foi deixado de lado, sem os cuidados necessários", desabafa a esposa, que preferiu não se identificar.
Falta de estrutura e profissionais
Testemunhas afirmam que a UPA de Sobradinho apresentava superlotação no momento do ocorrido, com apenas dois médicos para atender dezenas de pacientes. "É um descaso com a população. Meu marido poderia estar vivo se tivesse sido atendido a tempo", lamenta a viúva.
Secretaria de Saúde se pronuncia
A Secretaria de Saúde do DF emitiu nota informando que "apura os fatos com toda a seriedade" e que "medidas estão sendo tomadas para melhorar a qualidade do atendimento". No entanto, não comentou especificamente sobre o caso.
O incidente reacendeu o debate sobre as condições das UPAs no Distrito Federal, com moradores exigindo melhorias urgentes na rede pública de saúde.