
O governo da Argentina confirmou oficialmente sua saída da Organização Mundial da Saúde (OMS) e anunciou que revisará seus protocolos relacionados a vacinas. A decisão, que já havia sido sinalizada anteriormente, foi reafirmada nesta segunda-feira (26) em comunicado oficial.
Segundo autoridades argentinas, o país pretende estabelecer suas próprias diretrizes para campanhas de imunização, sem seguir necessariamente as recomendações da OMS. "Estamos trabalhando em um novo marco regulatório que atenda às necessidades específicas de nossa população", declarou um representante do Ministério da Saúde.
Mudanças nos protocolos de vacinação
Entre as principais alterações que estão sendo consideradas estão:
- Revisão do calendário vacinal
- Possível inclusão de novos imunizantes
- Mudanças nos critérios de priorização
- Adaptação às características epidemiológicas locais
Especialistas em saúde pública expressaram preocupação com a decisão, destacando a importância da cooperação internacional no combate a doenças. No entanto, o governo argentino garante que manterá diálogo técnico com outros países e instituições.
Impactos na saúde pública
A saída da OMS pode trazer desafios logísticos e burocráticos para a Argentina, especialmente no que diz respeito a:
- Acesso a informações epidemiológicas globais
- Participação em programas internacionais de saúde
- Obtenção de certificados sanitários reconhecidos internacionalmente
O Ministério da Saúde argentino afirmou que está trabalhando em alternativas para minimizar esses impactos e garantir a continuidade dos serviços de saúde pública.