O que começou como uma noite comum no interior paulista virou um pesadelo. Por volta das 22h desta terça-feira (22), as chamas tomaram conta de um hospital psiquiátrico em São José do Rio Preto — e o fogo, esse danado, não pediu licença.
Segundo os bombeiros — aqueles heróis de uniforme amarelo que a gente só lembra quando aperta —, o incêndio começou na ala administrativa. Mas o vento, caprichoso como só, espalhou o problema rápido demais. Tão rápido que deu até vertigem.
O caos na madrugada
Imagine a cena: pacientes em pânico, enfermeiros tentando manter a calma (e falhando miseravelmente), sirenes cortando o silêncio da noite. Até as estrelas pareciam assustadas.
- 20 viaturas no local — sim, VINTE
- Mais de 50 profissionais envolvidos no resgate
- Pacientes transferidos às pressas para outras unidades
E olha que o pior foi evitado. Por um triz. Se não fosse o treinamento da equipe — aquele que ninguém dá valor até o dia do aperto —, o estrago seria maior. Bem maior.
As perguntas que ficam
O que teria causado o incêndio? Falha elétrica? Alguém fumando onde não devia? Ninguém sabe ao certo ainda — e essa incerteza é quase tão assustadora quanto as chamas.
Enquanto isso, os bombeiros — esses sujeitos que trabalham enquanto o mundo dorme — continuam no local. Porque depois do fogo vem a fumaça. E depois da fumaça, as perguntas. Muitas perguntas.
Uma coisa é certa: essa madrugada ninguém em São José do Rio Preto vai esquecer tão cedo. Nem os pacientes, nem os profissionais de saúde, muito menos os vizinhos que viram o inferno chegar tão perto.
