
Nos últimos cinco anos, os casos de ansiedade entre crianças e adolescentes no Brasil cresceram impressionantes 490%, segundo dados recentes. O levantamento acende um alerta sobre a saúde mental das novas gerações e os desafios enfrentados por famílias e educadores.
O que está por trás desse aumento?
Especialistas apontam diversos fatores que contribuíram para esse cenário preocupante:
- Excesso de tempo nas redes sociais e exposição digital
- Pressão acadêmica e expectativas irreais
- Isolamento social durante a pandemia
- Falta de atividades físicas e ao ar livre
- Dificuldade de comunicação familiar
Impactos no desenvolvimento
A ansiedade na infância e adolescência pode levar a:
- Queda no rendimento escolar
- Problemas de socialização
- Distúrbios do sono
- Desenvolvimento de outras condições psicológicas
- Prejuízos a longo prazo na vida adulta
Sinais de alerta para os pais
Os especialistas destacam comportamentos que merecem atenção:
"Mudanças bruscas de humor, irritabilidade constante, medos excessivos e queixas físicas frequentes (como dor de barriga ou cabeça) podem ser indicativos de ansiedade", explica a psicóloga infantil Dra. Ana Lúcia Mendes.
Como ajudar?
As recomendações incluem:
- Manter diálogo aberto e sem julgamentos
- Estabelecer limites saudáveis para tecnologia
- Incentivar atividades físicas e hobbies
- Procurar ajuda profissional quando necessário
- Criar rotinas equilibradas
O problema já é considerado uma crise de saúde pública, exigindo ações conjuntas de famílias, escolas e autoridades para proteger o bem-estar das novas gerações.