Num mundo onde a busca pela perfeição parece não ter limites, até as crianças estão sendo arrastadas para esse turbilhão de padrões irreais. E aí, será que faz sentido encher o rostinho dos pequenos de maquiagem e produtos de beleza? Uma pediatra experiente soltou o verbo e a opinião dela é mais que necessária.
"A beleza da criança está na essência, não precisa de retoques", dispara a médica, com a convicção de quem já viu de tudo nos consultórios. E olha que ela não está exagerando - cada vez mais chegam casos de pais querendo "melhorar" a aparência dos filhos com cosméticos, muitas vezes antes mesmo da adolescência.
Os riscos que ninguém conta
Além da questão psicológica - que já é gravíssima por si só -, tem o perigo físico que poucos consideram. A pele das crianças é muito mais fina e sensível que a dos adultos. Já pensou no estrago que alguns desses produtos cheios de químicas podem causar? Dermatites, alergias, até problemas hormonais em casos mais extremos.
E não adianta vir com aquela história de "ah, mas é só uma maquiagem infantil". A especialista é categórica: "Não existe cosmético 100% seguro para a pele em desenvolvimento". Ponto final.
O que realmente importa
No meio dessa discussão toda, uma reflexão importante: quando a gente fica obcecado com a aparência das crianças, que mensagem estamos passando? Que elas não são boas o suficiente do jeito que são? É um tiro no pé - ou melhor, na autoestima - que pode ter consequências para a vida toda.
A pediatra sugere um caminho bem mais saudável: "Em vez de gastar com produtos de beleza, invista em momentos juntos, em brincadeiras, em histórias. Isso sim forma adultos seguros e felizes". Faz sentido, não faz?
E você, o que acha desse assunto polêmico? Será que estamos mesmo preparados para essa conversa ou ainda vamos continuar fingindo que não é conosco?
