Os hospitais públicos infantis do Amapá estão enfrentando uma situação crítica de superlotação devido ao aumento significativo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças. As unidades de saúde estão operando no limite de sua capacidade, com leitos ocupados e filas de espera crescendo a cada dia.
Segundo relatos, muitos pais estão sendo obrigados a aguardar horas, ou até mesmo dias, para conseguir atendimento para seus filhos. A situação se agravou nos últimos meses, com um pico de internações relacionadas a complicações respiratórias.
Causas e preocupações
Especialistas apontam que o aumento dos casos pode estar relacionado a fatores como mudanças climáticas, circulação de vírus respiratórios e a baixa cobertura vacinal em algumas regiões. A SRAG, quando não tratada adequadamente, pode evoluir para quadros mais graves, exigindo internação hospitalar.
"Estamos vendo muitas crianças com dificuldade para respirar, febre alta e cansaço extremo. É uma situação que exige atenção imediata", alerta um médico que atua em um dos hospitais afetados.
Medidas emergenciais
O governo do estado anunciou que está tomando medidas para ampliar a capacidade de atendimento, incluindo a abertura de leitos extras e a contratação de profissionais temporários. No entanto, a demanda continua a superar a oferta, deixando famílias em situação de vulnerabilidade.
- Ampliação de leitos pediátricos
- Reforço na equipe médica
- Campanhas de vacinação intensificadas
Enquanto isso, autoridades de saúde recomendam que os pais mantenham as crianças em ambientes ventilados, evitem aglomerações e busquem atendimento aos primeiros sinais de complicações respiratórias.
