
Eis que surge uma notícia que dá um frio na espinha de qualquer pai ou mãe. Em pleno 2025, um bebê de apenas oito meses – sim, você leu direito, oito meses – está sendo investigado como caso suspeito de sarampo aqui no Mato Grosso do Sul. A coisa é séria, gente.
O pequeno, morador de Campo Grande, começou a apresentar os sintomas clássicos da doença: aquela febre que não dá trégua, manchinhas vermelhas espalhadas pelo corpo, e… bem, o pacote completo que ninguém quer ver num ser tão frágil. Imediatamente, a família correu para buscar atendimento. Agora, o estado entra em alerta.
O que as autoridades estão fazendo?
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) não perdeu tempo. Assim que foi notificada, no último dia 3 de setembro, botou a máquina para funcionar. Investigação de contatos? Já está rolando. Eles estão mapeando cada pessoa que pode ter tido contato com a criança. É um trabalho de formiguinha, mas absolutamente necessário.
E tem mais: amostras biológicas do bebê já foram coletadas e encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-MS). Agora é aquela angústia esperando o resultado, que deve sair em… bem, ninguém sabe ao certo, mas logo.
E o que isso significa para o resto de nós?
Olha, um caso suspeito desses é como um grito de alerta. O sarampo é uma daquelas doenças traiçoeiras, altamente contagiosa – uma só pessoa doente pode passar para uns doze ou até dezoito outros, imagina? – e que parecia estar com os dias contados. Lembra quando a gente achou que tinha erradicado isso? Pois é.
O maior risco, claro, é para quem não está vacinado. Crianças pequenas, como esse bebê, que ainda não completaram o esquema vacinal, ficam extremamente vulneráveis. A primeira dose da tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, só é aplicada aos 12 meses. Até lá… é um suspense.
E aqui vai o recado mais importante de todos: vacinem seus filhos. Vacinem-se. Chequem a caderneta. A cobertura vacinal anda baixa no país, e é isso que abre a porta para doenças que já deveriam estar só nos livros de história. A dose zero, recomendada para bebês de 6 meses a 11 meses em situações de surto, existe justamente para esses casos.
Enquanto o resultado do exame não sai, a torcida é para que não seja mesmo sarampo. Mas, seja o que for, o susto já serviu de lembrete. A saúde é um jogo de time, e a vacinação é a nossa principal estratégia de defesa. Não dá para vacilar.