
Eis uma daquelas notícias que a gente lê e pensa: "por que não fazem isso em todo lugar?". A Unesp de Bauru está de parabéns — e de portas abertas — para um projeto sensacional que merece ser divulgado a plenos pulmões.
Imagine só: você enfrenta a batalha dura contra o câncer de mama, com toda a força que tem, e descobre que o próprio tratamento — seu aliado — pode, sem querer, afetar seu coração. Pois é. A cardiotoxicidade é uma desses efeitos colaterais sorrateiros que ninguém merece descobrir tarde demais.
Como funciona a iniciativa?
O ambulatório de Cardiologia da universidade vai realizar avaliações especializadas e, olha só, totalmente gratuitas, especificamente para mulheres que estão ou estiveram em tratamento contra o câncer de mama. Não é qualquer check-up rápido — estamos falando de ecocardiograma, eletro e uma análise clínica de respeito, conduzida por profissionais que entendem do riscado.
Os encontros acontecem às quartas-feiras, pela manhã. Tem que agendar, claro. Liga no (14) 3103-6000 — sim, anota aí — e pergunta sobre o projeto de "Avaliação Cardiológica em Mulheres Submetidas ao Tratamento Oncológico para Câncer de Mama". Nome complicado, ajuda simples.
Por que isso é tão importante?
Quimio e radioterapia salvam vidas, mas podem deixar marcas no sistema cardiovascular. E muitas vezes, esses problemas só aparecem anos depois. A ideia aqui é pegar no início, prevenir, monitorar. É cuidado que continua — porque vencer o câncer é uma vitória, e ninguém quer surpresa desagradável depois.
O projeto é coordenado pela Profª Drª Katashi Okoshi, uma referência na área, e conta com uma equipe de residentes e alunos de pós. Ou seja: além de ajudar a comunidade, ainda forma profissionais mais conscientes e preparados. Ganha todo mundo.
Vale reforçar: as vagas são limitadas, então se encaixa no seu perfil ou conhece alguém que se encaixe, não perde tempo. Saúde é daquelas coisas que a gente só corre atrás quando aperta, mas initiatives como essa lembram que prevenir ainda é o melhor remédio.
Bauru e região têm agora mais um motivo de orgulho. E que venham mais projetos assim — de norte a sul do país.