
Imagine a cena: recém-nascidos, frágeis como pétalas, recebendo por engano um medicamento completamente inadequado. Foi exatamente isso que aconteceu em um hospital de Santa Catarina — e o pior? A investigação está mais lenta que fila de banco em dia de pagamento.
Detalhes absurdos começam a surgir. Os bebês, que mal completaram algumas horas de vida, foram medicados com soro antiofídico. Sim, aquele usado contra picadas de cobra! Parece roteiro de filme B, mas é a pura realidade.
O que diabos aconteceu?
A confusão começou com uma suposta troca de frascos — coisa que, convenhamos, não deveria acontecer nem no pior pesadelo de um profissional de saúde. E agora? A direção do hospital jura que está apurando, mas a tal sindicância parece estar travada num limbo burocrático.
Fontes internas — aquelas que sempre falam sob condição de anonimato — revelam que o caso já completou quase um mês e ainda não há conclusões. Enquanto isso, os pais dos pequenos pacientes estão entre a indignação e o desespero.
Efeitos colaterais preocupantes
Médicos ouvidos de forma extraoficial admitem: o antiofídico pode causar reações adversas sérias em adultos, quem dirá em recém-nascidos! Alguns sintomas relatados incluem:
- Febre alta e persistente
- Reações alérgicas preocupantes
- Problemas respiratórios
"É um absurdo que continue acontecendo esses erros primários", dispara uma enfermeira que preferiu não se identificar. Ela tem razão — depois de tantos casos similares pelo Brasil, quando é que vão aprender?
A burocracia que paralisa
O que mais choca nessa história toda é a morosidade. Enquanto os responsáveis pelo hospital se escondem atrás de "processos internos", famílias inteiras vivem um pesadelo sem fim. Alguns pais já cogitam ações judiciais — e não é pra menos.
O Conselho Regional de Medicina foi acionado, mas até agora... silêncio. O Ministério Público prometeu acompanhar o caso, mas ninguém segura o rojão. E os bebês? Continuam sendo monitorados, com sequelas que podem — ou não — aparecer só no futuro.
Uma coisa é certa: esse caso vai dar muito pano pra manga. Resta saber se as lições serão aprendidas ou se vai virar mais uma estatística triste do nosso sistema de saúde.