Não é segredo pra ninguém que o Dia dos Pais mexe com o coração da galera. E em Presidente Prudente? A coisa fica séria. Os cemitérios tão se preparando pra receber uma multidão — falam em mais de 4 mil pessoas só nesse fim de semana. Dá pra acreditar?
Quem trabalha nos cemitérios já sabe o roteiro: limpeza reforçada, organização dos espaços e até um esquema especial de trânsito. "É como se a cidade inteira resolvesse vir num dia só", comenta um funcionário, esfregando as mãos cansadas. E não é exagero.
Por que tanta gente?
Parece que a tradição de visitar os túmulos no Dia dos Pais virou quase uma obrigação sagrada na região. Tem gente que viaja horas pra não faltar. "Meu pai sempre foi presente, não vou deixar de vir agora", diz Maria, 58 anos, enquanto arruma flores no vaso.
Os mais velhos contam que antigamente não era assim — mas os tempos mudaram. Hoje, os cemitérios até oferecem:
- Capelas improvisadas pra orações
- Pontos de água fresca (e olha que faz calor!)
- Ajudantes voluntários pra localizar túmulos
Não pense que é só tristeza, não. Tem família que transforma a visita numa pequena celebração — levam cadeiras, comidinhas, contam histórias. "É nosso jeito de manter ele presente", explica João, 42, enquanto as crianças correm entre os túmulos.
E o movimento?
Segundo a administração municipal, o pico deve ser entre 9h e 11h da manhã. Melhor evitar esse horário se não gosta de filas. Os estacionamentos? Lotados antes mesmo do sol raiar.
Pra quem vai, uma dica: leve água, chapéu e paciência. E flores — sempre muitas flores. Os vendedores ambulantes já estão de plantão, é claro. "Vendemos o triplo nessa época", conta um deles, exibindo seus crisântemos.
No fim das contas, o que importa mesmo é aquele momento de conexão. Seja com lágrimas ou sorrisos, o importante é lembrar. E em Presidente Prudente, eles levam isso a sério.
