Licença-maternidade para bebê reborn: Caso em Salvador gera polêmica e vai à Justiça
Licença-maternidade para bebê reborn: caso vai à Justiça

Um caso incomum está agitando os tribunais de Salvador e gerando debates acalorados nas redes sociais. Uma mulher, que preferiu não se identificar, entrou com um pedido de licença-maternidade após adquirir um bebê reborn — bonecas hiper-realistas que simulam recém-nascidos.

O que diz a lei?

A legislação brasileira garante licença-maternidade de 120 dias para mães biológicas, adotantes ou em caso de guarda judicial. Porém, o caso da moradora de Salvador é o primeiro no país envolvendo um bebê reborn, levantando questões sobre a interpretação da lei.

Argumentos a favor e contra

Segundo a defesa da mulher, o uso da boneca está relacionado a questões de saúde mental, sendo parte de um processo terapêutico após perdas gestacionais. Já os críticos argumentam que conceder o benefício criaria um precedente perigoso.

O que especialistas dizem:

  • Psicólogos destacam o uso terapêutico dessas bonecas em casos de luto
  • Juristas apontam que a lei não prevê essa situação específica
  • Defensores dos direitos trabalhistas temem abusos caso o pedido seja aceito

Próximos passos

O caso está sendo analisado pela Justiça do Trabalho de Salvador, que deverá decidir se o benefício se aplica a essa situação inédita. A decisão pode estabelecer um importante precedente jurídico no país.