
Nos últimos cinco anos, o estado de São Paulo registrou um aumento alarmante de 45% nas denúncias de trabalho infantil, segundo dados divulgados recentemente. O cenário acende um alerta para a necessidade de políticas públicas mais eficazes e ações de fiscalização.
Crescimento das denúncias
O número de casos reportados saltou de 1.200 em 2020 para mais de 1.700 em 2025, evidenciando uma realidade que persiste apesar dos esforços para erradicar a prática. Especialistas apontam que a crise econômica e a falta de oportunidades para famílias vulneráveis são fatores que contribuem para o problema.
Perfil das vítimas
A maioria das crianças e adolescentes envolvidos em situações de trabalho infantil tem entre 10 e 14 anos, com predominância em atividades informais, como venda ambulante, agricultura e serviços domésticos. Muitas delas abandonam os estudos para ajudar no sustento da família.
Impactos no desenvolvimento
O trabalho precoce traz consequências graves, como danos físicos, emocionais e educacionais. Crianças expostas a essas condições têm maior risco de sofrer acidentes, desenvolver problemas de saúde e enfrentar dificuldades de aprendizagem.
O que pode ser feito?
- Fortalecer a fiscalização em setores de risco
- Ampliar programas de assistência social
- Promover campanhas de conscientização
- Garantir acesso à educação de qualidade
Combater o trabalho infantil exige um esforço conjunto entre governo, sociedade e empresas. A proteção dos direitos das crianças deve ser prioridade para garantir um futuro mais justo e igualitário.