
A empresa por trás de alguns dos maiores eventos musicais do Brasil, incluindo o Rock in Rio e The Town, foi incluída na chamada "lista suja" do trabalho escravo. A informação, divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, gerou grande repercussão no meio artístico e entre os fãs desses festivais.
Segundo o relatório, a empresa teria submetido funcionários a condições análogas à escravidão durante a produção de um dos eventos. Entre as irregularidades apontadas estão:
- Jornadas exaustivas
- Falta de condições mínimas de segurança
- Alojamentos precários
- Restrição à liberdade
O caso está sendo investigado, e a empresa já se manifestou, afirmando que está colaborando com as autoridades e que repudia qualquer forma de trabalho irregular. No entanto, a inclusão na lista suja pode trazer consequências graves para a imagem da marca e para futuras edições dos eventos.
Especialistas em direito trabalhista alertam que esse tipo de denúncia pode afetar não só a reputação da empresa, mas também os patrocínios e parcerias comerciais que sustentam eventos desse porte.
Enquanto isso, fãs e artistas se dividem nas redes sociais, com muitos expressando decepção e outros defendendo que os shows devem continuar, desde que as condições de trabalho sejam regularizadas.