NR-17 agora reconhece riscos psicossociais: o que isso muda na sua rotina de trabalho?
NR-17 reconhece riscos psicossociais no trabalho

Pois é, galera. Aquele papo de que 'trabalho não é terapia' acabou de ganhar um reforço de peso. A NR-17 — aquela norma que regulamenta a ergonomia — decidiu finalmente abrir os olhos para o que todo mundo já sabia: o psicológico também pode ficar esfolado no batente.

O que mudou na prática?

Antes focada só em cadeiras ajustáveis e monitores na altura dos olhos, a norma agora coloca na berlinda:

  • Cobranças absurdas de produtividade (aquela velha história de fazer milagre com orçamento de pão)
  • Assédio moral (sim, aquele chefe que acha que humilhação é método de gestão)
  • Falta de autonomia (quando você é tratado como robô com crachá)

E olha só a reviravolta: esses fatores agora são considerados tão perigosos quanto levantar peso sem treinamento. Quem diria, hein?

Na linha de frente

Para as empresas, a música mudou. A partir de agora:

  1. Terão que mapear esses riscos (e não adianta fingir que não viu)
  2. Precisam criar planos de ação (de verdade, não só no PowerPoint)
  3. Podem ser autuadas se negligenciarem (e a multa não é brincadeira)

Já os trabalhadores? Ganharam um 'superpoder' novo: poderão exigir ambientes que não destruam sua saúde mental sem medo de parecerem 'fracos'. Como dizem por aí: 'antes tarde do que nunca'.

Ah, e tem um detalhe que muita gente tá deixando passar batido — a mudança pega até home office. Aquele esquema de 'responder mensagem às 23h'? Pode virar problema trabalhista.

O pulo do gato

Especialistas tão dizendo que isso aqui é só a ponta do iceberg. Com a pandemia escancarando como o trabalho pode virar um poço de ansiedade, a tendência é que outras normas também comecem a olhar para o lado psicológico.

Mas calma lá! Não é pra sair achando que virou bagunça. A fiscalização ainda vai priorizar os casos mais graves — aqueles onde o estresse já tá visível no corpo e na mente do time.

E aí, o que você acha? Será que finalmente estamos aprendendo que produtividade não pode custar sanidade?