
Pois é, galera. Aquele papo de que 'trabalho não é terapia' acabou de ganhar um reforço de peso. A NR-17 — aquela norma que regulamenta a ergonomia — decidiu finalmente abrir os olhos para o que todo mundo já sabia: o psicológico também pode ficar esfolado no batente.
O que mudou na prática?
Antes focada só em cadeiras ajustáveis e monitores na altura dos olhos, a norma agora coloca na berlinda:
- Cobranças absurdas de produtividade (aquela velha história de fazer milagre com orçamento de pão)
- Assédio moral (sim, aquele chefe que acha que humilhação é método de gestão)
- Falta de autonomia (quando você é tratado como robô com crachá)
E olha só a reviravolta: esses fatores agora são considerados tão perigosos quanto levantar peso sem treinamento. Quem diria, hein?
Na linha de frente
Para as empresas, a música mudou. A partir de agora:
- Terão que mapear esses riscos (e não adianta fingir que não viu)
- Precisam criar planos de ação (de verdade, não só no PowerPoint)
- Podem ser autuadas se negligenciarem (e a multa não é brincadeira)
Já os trabalhadores? Ganharam um 'superpoder' novo: poderão exigir ambientes que não destruam sua saúde mental sem medo de parecerem 'fracos'. Como dizem por aí: 'antes tarde do que nunca'.
Ah, e tem um detalhe que muita gente tá deixando passar batido — a mudança pega até home office. Aquele esquema de 'responder mensagem às 23h'? Pode virar problema trabalhista.
O pulo do gato
Especialistas tão dizendo que isso aqui é só a ponta do iceberg. Com a pandemia escancarando como o trabalho pode virar um poço de ansiedade, a tendência é que outras normas também comecem a olhar para o lado psicológico.
Mas calma lá! Não é pra sair achando que virou bagunça. A fiscalização ainda vai priorizar os casos mais graves — aqueles onde o estresse já tá visível no corpo e na mente do time.
E aí, o que você acha? Será que finalmente estamos aprendendo que produtividade não pode custar sanidade?