
Um grupo de motociclistas que trabalham por aplicativos realizou um protesto nesta terça-feira (10) em Manaus, no Amazonas. A mobilização foi contra um projeto de lei que propõe a regulamentação da profissão de motofretista.
Os manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM), onde discutiram os possíveis impactos da medida. Segundo eles, a proposta pode prejudicar a flexibilidade e a remuneração dos profissionais.
O que diz o projeto?
A proposta em discussão prevê a criação de um registro profissional específico para motociclistas de aplicativo, além de estabelecer normas sobre jornada de trabalho, remuneração e condições de segurança.
Os manifestantes argumentam que a regulamentação pode:
- Reduzir a liberdade de horários
- Diminuir os ganhos por corrida
- Aumentar os custos operacionais
Reação das plataformas
Até o momento, as principais empresas de entrega por aplicativo não se pronunciaram oficialmente sobre o projeto. Entretanto, fontes do setor indicam que as plataformas acompanham o debate com atenção.
Especialistas em direito trabalhista alertam que a discussão reflete um desafio global: como equilibrar a proteção dos trabalhadores com as características inovadoras da economia digital.
Próximos passos
O projeto seguirá para análise nas comissões da ALE-AM antes de ser votado em plenário. Os motociclistas prometem manter a mobilização caso a proposta avance sem alterações significativas.
Enquanto isso, a categoria busca diálogo com parlamentares para apresentar contrapropostas que, segundo eles, preservariam os benefícios do modelo atual enquanto abordam questões importantes como segurança e proteção social.