Igreja de Silas Malafaia é autuada por não depositar FGTS de mais de 400 funcionários
Igreja de Silas Malafaia autuada por não pagar FGTS

Eis que o Ministério do Trabalho acaba de dar um puxão de orelha e tanto na igreja do pastor Silas Malafaia. A coisa é séria — muito séria mesmo.

A Assembleia de Deus Vitória em Cristo, aquela mesma que enche estádios e tem uma legião de fiéis, simplesmente deixou de depositar o FGTS de mais de 400 funcionários. Quatrocentas pessoas! Não é brincadeira não.

O valor da multa? Uma bela de uma cifra: R$ 1.296.000,00. Isso mesmo, mais de um milhão de reais. Dá até para perder o fôlego.

Como tudo começou

Tudo veio à tona depois de uma denúncia anônima — aquelas que sempre dão o que falar. A auditoria fiscal foi lá conferir e constatou: a igreja não estava cumprindo com suas obrigações trabalhistas básicas. E olha que estamos falando de uma instituição que prega valores e princípios, não?

O FGTS não é opcional, gente. É direito do trabalhador — e dever do empregador. Simples assim. E quando se trata de uma organização do porte da ADVitória, a expectativa é que tudo esteja em dia, não é mesmo?

O que diz a lei

Para quem não sabe, o não recolhimento do FGTS configura uma infração gravíssima na CLT. E as consequências são duras: multa pesada e possível ação judicial por parte dos funcionários prejudicados.

O pior? Muitos trabalhadores só descobrem que não têm o depósito quando precisam — para comprar uma casa, em caso de demissão sem justa causa, ou em situações de emergência. É de cortar o coração.

E agora, o que acontece?

A igreja tem um prazo para se defender e recorrer — mas a menos que consiga provar que tudo não passou de um equívoco administrativo (e bem complicado, diga-se), a multa vai ficar mesmo.

Enquanto isso, os mais de 400 funcionários seguem na expectativa de ver seus direitos respeitados. Torcemos para que isso aconteça logo — ninguém merece trabalhar e não ver seu suor devidamente valorizado.

Esperamos que essa situação sirva de alerta para outras organizações — religiosas ou não — de que as leis trabalhistas existem para ser cumpridas. Sem desculpas, sem atalhos.