
Não é promessa de político em ano eleitoral. Wellington Dias, o ministro do Desenvolvimento Social, soltou o verbo nesta quinta-feira (8) com uma previsão que, se concretizada, vai mudar o jogo social no Brasil. Segundo ele, o país está no caminho certo para reduzir drasticamente o número de pessoas em situação de vulnerabilidade até o final de 2025.
"Estamos falando de uma revolução silenciosa", disparou o ministro, com aquela convicção de quem já viu a fome de perto. E os números? Bem, Dias garante que as políticas públicas implementadas — algumas delas polêmicas, outras consensuais — estão começando a mostrar resultados concretos.
O que está dando certo?
Entre cafezinhos e planilhas no Planalto, o time do ministério garimpou algumas estratégias que parecem estar fazendo a diferença:
- Recalibragem do Cadastro Único — porque cadastro desatualizado é como tentar acertar alvo no escuro
- Expansão do Auxílio Brasil (que agora tem outro nome, mas vamos evitar polêmicas) com critérios mais afiados
- Parcerias com governos estaduais que, pasmem, estão funcionando melhor do que o esperado
Mas calma lá! Não é como se fosse mágica. O próprio ministro admite: "Tem município que ainda patina na burocracia, mas a gente tá no pé". Essa mistura de otimismo e realismo é típica de quem já governou estado pobre e sabe que transformação social não acontece do dia para noite.
Os números que animam (e os que preocupam)
Se você é daqueles que torce o nariz para discurso político, talvez queira dar uma olhada nos dados preliminares. Alguns indicadores de extrema pobreza já mostram queda de dois dígitos em certas regiões — especialmente no Nordeste, que sempre foi o calcanhar de Aquiles das políticas sociais brasileiras.
Por outro lado... Sim, sempre tem um "por outro lado". A inflação nos alimentos e o desemprego teimam em complicar o cenário. "É como correr na esteira com alguém aumentando a velocidade", comparou um técnico do ministério que preferiu não se identificar.
E você, acredita que o Brasil pode mesmo virar esse jogo até 2025? Ou é mais um daqueles discursos bonitos que a gente ouve todo ano? De qualquer forma, o ministro parece convencido: "Quem viver, verá". E torça para que ele esteja certo.