
Numa jogada que promete sacudir o tabuleiro da segurança carioca, o prefeito Eduardo Paes soltou o verbo nesta segunda-feira (5): três novas bases da Força Armada da Guarda Municipal estão a caminho. E não é conversa fiada — a ideia é botar o pé no acelerador pra blindar áreas que vivem no fio da navalha.
"Não dá mais pra ficar de braços cruzados", disparou o prefeito, com aquela cara de quem tá cansado de promessa vazia. Os números? Assustadores. Só este ano, os roubos a transeunte subiram como foguete em pelo menos duas dessas regiões que vão ganhar os novos quarteirões.
Onde vai ter sangue novo
Pra quem tá se perguntando onde é que o calo aperta:
- Zona Portuária — aquele ponto turístico que vive entre o cartão-postal e a insegurança
- Saara — o caldeirão comercial que ferve de gente e... de oportunidade pra malandro
- Vicente de Carvalho — bairro residencial que tá virando alvo fácil
E olha que interessante: as estruturas não vão ser aqueles cubículos engessados. Paes adiantou que a pegada é moderna — containers adaptados com tecnologia de ponta, mas sem perder o contato com a rua. "Queremos o agente colado no chão de barro, não trancado numa redoma", explicou.
O pulo do gato
Enquanto muita gente discute teoria, a prefeitura parece ter acordado pro fato óbvio: segurança se faz com presença. As bases vão funcionar 24/7, com equipes rodando em esquema de revezamento. E tem mais — os PMs vão poder usar as estruturas como apoio. "É a integração que a gente sempre quis", comemorou um comandante que pediu pra não ser identificado.
Detalhe curioso: os primeiros contêineres já tão sendo adaptados num galpão da Zona Oeste. Se tudo correr como o planejado (e torçamos pra que corra), até o fim do ano a cidade ganha essa injeção de ânimo na segurança. Resta saber se vai ser o suficiente pra mudar o jogo.