
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou nesta segunda-feira (27) que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança deve passar por ajustes antes de ser votada. Ele destacou a necessidade de evitar que o tema seja tratado com viés eleitoral, uma vez que 2025 é ano de eleições municipais.
Em entrevista à imprensa, Barros explicou que o governo está aberto a negociar pontos da PEC, mas ressaltou a urgência de medidas concretas para combater a violência. "Precisamos de um debate técnico, não político", afirmou.
O que diz a PEC da Segurança?
A proposta, encaminhada pelo Executivo, prevê:
- Criação de um fundo nacional para ações de segurança
- Fortalecimento da integração entre forças estaduais e federais
- Novos mecanismos de combate ao crime organizado
Barros adiantou que alguns parlamentares já apresentaram sugestões de modificação ao texto original. "Vamos analisar todas as contribuições", garantiu.
Preocupação com o timing eleitoral
Com as eleições municipais se aproximando, o líder do governo demonstrou preocupação com possíveis tentativas de usar o tema segurança como plataforma política. "Não podemos permitir que isso vire palanque", alertou.
O parlamentar defendeu que a matéria seja votada ainda no primeiro semestre, antes do início oficial da campanha eleitoral. A expectativa é que a comissão especial que analisa a PEC conclua seus trabalhos até junho.