BA: Assembleia Aprova Mudança Radical nas Polícias Civil e Militar — Entenda o Que Vai Mudar
BA aprova reestruturação da Polícia Civil e Militar

E não é que a coisa andou mesmo na Assembleia Legislativa da Bahia? Nesta terça-feira (2), os deputados colocaram a mão na massa e aprovaram — em segundo turno, diga-se de passagem — dois projetos que prometem virar de cabeça para baixo a estrutura das polícias Civil e Militar do estado. Uma jogada e tanto, hein?

Pensa num negócio que já estava parado há tempos. O governador Jerônimo Rodrigues (PT) enviou a proposta ainda em maio, mas só agora o plenário botou pra quebrar e deu o aval. A votação foi tranquila, mas ninguém duvida que a implementação vai dar pano pra manga.

O que muda na Polícia Civil?

Olha só, a coisa é séria. A PC-BA ganha 300 novos cargos de escrivães — e olha que não é pouca coisa não. Fora isso, cria um monte de coordenadorias novas, tipo a de Inteligência e Pesquisa e a de Controle e Correição Interna. Querem botar ordem na casa, e tá certo.

Mas tem mais: a delegacia-geral agora pode ter até quatro adjuntos. Quatro! Antes era só um. A ideia é descentralizar e agilizar as decisões — porque no mundo do crime, tempo é o que não se perde, né?

E na PM? Também vai ter mudança?

Na Militar, a parada é diferente mas não menos importante. Criam dois batalhões inéditos: o de Operações com Cães (imagina a tropa de quatro patas trabalhando firme!) e o de Polícia de Trânsito. Isso sem falar na ampliação do Batalhão de Choque, que vai poder ter até 700 homens. Setecentos!

Ah, e tem uma que vai interessar a muita gente: a PM agora pode oficialmente usar drones e outras tecnologias em operações. Era só o que faltava — crime gosta é de atraso, e tecnologia chega pra encurtar a vantagem.

E aí, vai funcionar?

Bom, todo mundo espera que sim. O líder do governo, deputado Adolfo Menezes (PSD), soltou até nota comemorando. Disse que é um "marco para a segurança baiana" e que as medidas vão dar mais eficiência e modernidade às corporações.

Mas é aquilo: lei no papel é uma coisa. Na rua, é outra completamente diferente. O desafio agora é botar tudo pra rodar — e a população ficar de olho pra ver se a enchente de novidades realmente vira rio de resultados.

Uma coisa é certa: a Bahia não vai ficar parada. Agora é torcer — e cobrar.