Trump Destrói R$ 52 Milhões em Contraceptivos: Polêmica Abala Saúde Pública
Trump destrói R$ 52 mi em contraceptivos

Parece coisa de filme distópico, mas é pura realidade: o governo Trump acabou de mandar destruir um estoque monumental de contraceptivos. Estamos falando de nada menos que R$ 52 milhões em métodos contraceptivos—uma quantia que daria para ajudar milhares de mulheres.

O que se passa na cabeça de alguém que decide queimar produtos perfeitamente funcionais em plena crise de saúde? A verdade é que a medida gerou revolta imediata entre organizações de direitos reprodutivos e especialistas em saúde pública.

Os números que doem

Cerca de 5.000 dispositivos intrauterinos (DIUs) foram literalmente jogados fora. Cada um desses dispositivos—que poderiam prevenir gravidezes não planejadas por anos—custou aos cofres públicos aproximadamente R$ 10 mil. Uma absurdidade econômica, sem dúvida.

Mas o pior mesmo é o impacto humano. Muitas clínicas comunitárias que dependem desses suprimentos agora enfrentam escassez. E adivinhem quem sofre as consequências? Mulheres de baixa renda, é claro.

Justificativa ou insanidade?

O governo tentou se defender com argumentos jurídicos—dizendo que havia uma questão sobre a legalidade da doação para outras entidades. Mas sinceramente? Soa mais como desculpa esfarrapada para impor uma agenda ideológica.

Enquanto isso, defensores dos direitos reprodutivos não poupam críticas. "É um ato de vandalismo contra a saúde pública", disparou uma ativista que preferiu não se identificar. Ela tem razão—destruir recursos de saúde em pleno século XXI é de cortar o coração.

O pano de fundo dessa história toda é a guerra cultural que Trump travou durante seu mandato contra o planejamento familiar. Lembram quando ele cortou fundos para clínicas que sequer mencionavam aborto? Pois é, a coisa vem de longe.

O que me deixa realmente perplexo é o desperdício. Num país onde o acesso à saúde já é tão desigual, destruir recursos que poderiam fazer a diferença na vida das pessoas... é de uma crueldade difícil de digerir.

Enquanto os produtos iam para o lixo, muitas mulheres devem ter sentido a dor da oportunidade perdida. Uma decisão política—com cheiro de machismo e falta de empatia—acabou falando mais alto que o bom senso.