Especialistas Defendem Estratégia Saúde da Família como Pilar Inquestionável do SUS
ESF deve ser prioridade no SUS, defendem especialistas

Numa daquelas discussões que deveriam estar em todos os noticiários, especialistas em saúde pública cravaram o veredito: a Estratégia Saúde da Família (ESF) precisa ser, sim, a prioridade número um dos governos dentro do Sistema Único de Saúde. E não é opinião de quem fala da boca pra fora – é consenso entre quem entende do riscado.

O debate, que rolou durante um seminário virtual promovido pela Fiocruz, não deixou espaço para meias-palavras. A ESF não é apenas «importante». Ela é, nas palavras dos experts, a espinha dorsal do SUS. Aquele alicerce sem o qual tudo desmorona.

Por Que Toda a Enfase Nisso Agora?

Bom, a resposta é mais óbvia do que a gente imagina – e ao mesmo tempo, negligenciada. A atenção primária, aquela que acontece no posto de saúde da esquina, é a porta de entrada. É onde se previne, se detecta cedo, se resolve 80% dos problemas antes que virem um caos. Ignorar isso é assinar atestado de ineficiência.

E os números? Ah, os números não mentem. Onde a ESF chega, os indicadores de saúde melhoram de forma brutal. Mortalidade infantil cai. Hospitalizações por condições evitáveis despencam. O povo vive mais e melhor. Parece até papo de vendedor de curso, mas é pura evidência científica.

Os Desafios (Que São Muitos)

Não vamos romantizar – a coisa tá longe de ser um mar de rosas. Desfinanciamento, falta de profissionais, gestão fragmentada… a lista de problemas é longa como fila de UPA. Mas aí que tá: a solução não é abandonar o barco, é reforçar o casco.

Os especialistas foram claros: é preciso investir pesado na formação de equipes, na valorização dos agentes comunitários, na integração com outros níveis de cuidado. Sem isso, a gente fica enxugando gelo – e todo mundo sabe como essa história termina.

E tem mais: a ESF não é só sobre médico receitando remédio. É sobre entender a comunidade, as vulnerabilidades, o território. Saúde não se faz só com estetoscópio – se faz com escuta, com presença, com política pública de verdade.

No fim das contas, a mensagem que fica é clara como água: sem priorizar a Estratégia Saúde da Família, qualquer discurso sobre «defesa do SUS» soa vazio. É como querer construir um arranha-céu começando pelo telhado – não tem como dar certo.

O recado tá dado. Agora, será que os governos vão ouvir?