Numa reviravolta que pegou muita gente de surpresa — embora alguns já esperassem —, Jair Bolsonaro deixou o Hospital das Forças Armadas nesta quarta-feira. E olha, não foi sem motivo: o ex-presidente passou por uma intervenção cirúrgica para retirada de duas lesões na pele, algo que, segundo seus médicos, era necessário e preventivo.
Pois é. A coisa não parou por aí. Os exames pós-operatórios — aqueles mesmos que a gente fica torcendo para dar tudo certo — acabaram revelando um detalhe importante: Bolsonaro está com anemia. Moderada, mas presente. Quem diria, né? Alguém tão acostumado a discursos inflamados e polêmicas diárias agora precisa repensar a alimentação e quem sabe até seguir uma suplementação.
O que os médicos disseram — e o que não disseram
O laudo médico, divulgado com aquele formalismo de sempre, foi claro em alguns pontos e evasivo em outros. As lesões removidas eram mesmo na pele, e a cirurgia correu "dentro da normalidade". Nada de complicações, graças a Deus. Mas a anemia… bem, essa veio como um pequeno susto. Algo comum, dizem, mas que exige cuidado.
Não é de hoje que a saúde de Bolsonaro vira tema de conversa de bar e manchete de jornal. Lembra daquela vez em que ele foi esfaqueado? Pois é. Dessa vez, felizmente, foi algo menos dramático — ainda assim, suficiente para movimentar o noticiário político.
E agora, o que vem pela frente?
Com alta em mãos e recomendação médica para repouso — sim, repouso! —, Bolsonaro deve ficar uns dias fora dos holofotes. Mas duvido que por muito tempo. O ritmo político não para, e ele sabe disso.
Entre um exame e outro, uma coisa é certa: a saúde segue ditando parte do jogo. E no cenário político brasileiro, até uma anemia vira peça de xadrez.
