
Um projeto de lei que está em tramitação no Congresso Nacional busca regulamentar o uso dos chamados "bebês reborn" em hospitais brasileiros. A proposta inclui medidas polêmicas, como a proibição de atendimento médico para quem utilizar essas bonecas hiper-realistas em unidades de saúde, além de multas para quem furar fila alegando posse de um reborn.
O texto também prevê a oferta de apoio psicológico para pacientes que fazem uso dessas bonecas, muitas vezes como forma de lidar com traumas relacionados à perda de filhos ou dificuldades na maternidade.
O que diz o projeto
Entre as principais medidas da proposta estão:
- Proibição de atendimento médico prioritário para portadores de bebês reborn
- Aplicação de multa para quem tentar furar fila em hospitais usando as bonecas como justificativa
- Oferta obrigatória de acompanhamento psicológico em unidades de saúde que registrarem casos de uso dessas bonecas
- Regulamentação do comércio e uso de reborns em espaços públicos
Polêmica e debate
A discussão sobre o tema ganhou força após vários casos de pessoas que tentaram usar as bonecas para obter vantagens em filas de atendimento médico. Especialistas em saúde mental defendem que o uso terapêutico dos reborns deve ser preservado, mas com regulamentação clara.
Por outro lado, gestores hospitalares alegam que o uso indiscriminado dessas bonecas tem causado transtornos no funcionamento dos serviços de saúde, com pacientes chegando a simular emergências médicas com os reborns.
A proposta agora segue para análise das comissões temáticas da Câmara dos Deputados, onde deve gerar intensos debates entre defensores dos direitos dos pacientes e administradores do sistema de saúde.