
Eis que a rotina administrativa de Itapetininga ganha um novo capítulo — mesmo que temporário. Enquanto o prefeito embarca numa missão internacional rumo à Coreia do Sul, quem fica com as rédeas da cidade é a vice-prefeita Neta Bueno. A posse, digamos, não pegou ninguém de surpresa, mas não deixa de ser significativa.
O evento de transição aconteceu na tarde desta quinta-feira (25), no gabinete principal da prefeitura. Cerimônia simples, direta ao ponto, mas com aquele peso simbólico que toda mudança de comando carrega. Neta Bueno, é bom lembrar, não é novata na área pública. Tem traquejo, conhece os bastidores.
E por que a Coreia do Sul? A viagem do prefeito é oficial, vinculada a agendas de cooperação e possíveis investimentos. Não é passeio turístico, claro. Enquanto isso, aqui no Brasil, a vice assume com poderes totais. Pode firmar documentos, tomar decisões, mover a máquina pública. Tudo dentro da normalidade democrática.
O que muda na prática?
Bom, em tese, a administração segue o rumo traçado. Mas é inegável que a presença de Neta Bueno no cargo máximo — ainda que por alguns dias — pode influenciar ritmo, prioridades, até o tom dos despachos. Ela tem suas bandeiras, seu estilo.
Aliás, curiosidade: essa não é a primeira vez que ela assume interinamente. Já esteve no comando em outras ocasiões, o que dá uma certa tranquilidade à equipe de governo. Não é teste, é exercício.
O regresso do prefeito está previsto para breve, e aí o comando retorna ao titular. Até lá, Itapetininga funciona sob a batuta de quem estava justamente na vice-liderança para isso. Nada mais orgânico.